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dc.contributor.advisorRamos, Francisco Régis Lopes-
dc.contributor.authorHolanda Filho, Pedro-
dc.date.accessioned2018-11-08T11:26:42Z-
dc.date.available2018-11-08T11:26:42Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationHOLANDA FILHO, Pedro. O Barão da Caridade: a morte de Guilherme Studart e a invenção de uma vida exemplar (1856-1938). 2018. 123f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/37035-
dc.description.abstractThis dissertation discusses the historicity of charity as a form of sensibility through the experience of death based on the actions of Guilherme Chambly Studart’s (1856-1938). Known as the Barão de Studart, he was a relevant player in the political and intellectual landscape in Ceará between the late XIXth and early XXth century. Physician, historian, intellectual, Catholic, Studart was a founder and member of many institutions such as the Historical Institute of Ceará and the São Vicente de Paulo Society (whose experience resulted in the title of baron by the Catholic Church). Concerned about death throughout his whole life, Studart created a self-image of an exemplary man by practicing charity and producing his own personal archive, which framed him as a charitable, intellectual, devout and patriot man. I argue, based on Studart’s life reveals, that charity before death was a component of social relationships in the studied period. The argument is based on the study of wills, documents meant for the exhibition of emotions in which charity played a major role. This reflection focuses on the history of sensibilities thinking revolving around death, which is definitive of the time and demonstrated a way of acting, thinking and being. Studart’s personal archive, in this sense, is fruitful, containing with photos, personal documents, letters, and books. With his will, the archive is understood as an autobiographic act. Therefore, this dissertation follows Guilherme Studart’s life, seeing him as a person who practiced charity in his time, with no interest in ending poverty, but doing palliative actions which gave momentary comfort, justifying the wealth of some and showing that those who practice charity were essential cogs in the wheel of society.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCaridadept_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectSensibilidadespt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectCharitypt_BR
dc.subjectDeathpt_BR
dc.subjectSensibilitiespt_BR
dc.subjectGuilherme Studartpt_BR
dc.subjectHistorypt_BR
dc.titleO Barão da Caridade: a morte de Guilherme Studart e a invenção de uma vida exemplar (1856-1938)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta dissertação discute a historicidade da prática da caridade como uma sensibilidade na experiência da morte a partir da atuação de Guilherme Chambly Studart (1856-1938). Conhecido como o Barão de Studart, foi um personagem bastante relevante no cenário intelectual e político cearense da virada do século XIX para o XX, e se destacou por sua ação caritativa. Médico, historiador, intelectual, católico, foi fundador e membro de inúmeras instituições como o Instituto Histórico do Ceará e Sociedade São Vicente de Paulo (cuja atuação lhe rendeu o título de Barão pela Santa Sé). Preocupado com a morte durante toda a vida, e em praticar a caridade, elaborou uma imagem própria de homem exemplar, a partir da produção de um arquivo de si, sendo caracterizado como caridoso, intelectual, devoto e patriota. O argumento da dissertação, a partir da atuação do Barão de Studart, é que a prática da caridade diante da morte era um componente das relações sociais do período. A afirmação tem base no estudo dos testamentos, documentos privilegiados para exposição de sensações e sentimentos, nos quais se percebeu uma sensibilidade mais latente: a caridade. Para essa reflexão, o trabalho se referencia nas discussões sobre a história das sensibilidades, pensando a morte de forma relacional ao tempo histórico, como forma de agir, pensar, ser e estar no mundo. O acervo de Guilherme Studart, nesse sentido, é bastante produtivo, contando com fotografias, documentos, cartas e livros. Esse acervo, somado ao seu testamento é entendido aqui como um ato autobiográfico. Deste modo, o trabalho foi recortado a partir da vida de Guilherme Studart, entendendo-o com alguém que operacionalizava a caridade no seu tempo, não interessado no fim da pobreza, mas em ações paliativas que proporcionam conforto momentâneo, que justifiquem a riqueza material de alguns e demonstre como aquele que pratica a caridade é bondoso e necessário para o funcionamento da engrenagem social.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Dissertações defendidas na UFC

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