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Tipo: Dissertação
Título: A Crítica de Immanuel Kant à psicologia racional
Título em inglês: A Critique of Immanuel Kant to Rational Psychology
Autor(es): Barbosa, João de Jesus
Orientador: Amora, Kleber Carneiro
Palavras-chave: Kant;Psicologia racional;Paralogismos da razão pura;Rational psychology;Paralogisms of pure reason
Data do documento: 2018
Citação: BARBOSA, João de Jesus. A Crítica de Immanuel Kant à psicologia racional. 2017. 81 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumo: O presente trabalho visa compreender a crítica de Kant à chamada psicologia especulativa ou racional, um dos três ramos da metafísica especial de sua época. Devido aos resultados da sua crítica do conhecimento, Kant considera a psicologia racional como baseada em falsos raciocínios, a que chama paralogismos. Esses erros não são casuais, mas fruto de uma necessidade inerente à natureza da razão, que a leva a produzir tais equívocos. Kant realiza a crítica dessas ilusões inevitáveis, através de inovações conceituais que o permitem reinterpretar as conclusões da psicologia racional. No primeiro capítulo, traçaremos o plano geral da filosofia transcendental, o significado de “psicologia racional”, a problemática relativa a esse campo de estudo e o lugar que a crítica à psicologia racional ocupa na filosofia kantiana. No segundo, explicaremos como o desenvolvimento peculiar do conceito de “eu” ao longo da Crítica da razão pura permitiu a Kant desenvolver as ferramentas conceituais necessárias para realização da crítica. No terceiro, discutiremos alguns problemas relativos ao sucesso dessa crítica no âmbito da filosofia crítica. Concluímos apontando para a presença simultânea de fortes continuidades e descontinuidades nas conclusões de Kant em relação ao modelo de pensamento racionalista que ataca
Abstract: The current work aims to understanding Kant's critique of the so-called speculative or rational psychology, one of the three branches of the special metaphysics of his time. Due to the results of his critique of knowledge, Kant considers rational psychology as based on false reasoning, which he calls paralogisms. These errors are not casual, but the result of an inherent necessity in the nature of reason, which leads to such mistakes. Kant realizes the critique of these inevitable illusions, through conceptual innovations that allow him to reinterpret the conclusions of rational psychology. In the first chapter, we will drawn the general plan of transcendental philosophy, the meaning of "rational psychology", the problematic of this field of study, and the place of criticism of rational psychology in Kantian philosophy. In the second, we will explain how the peculiar development of the concept of "I" throughout the Critique of Pure Reason allowed Kant to develop the conceptual tools necessary for critical realization. In the third, we will discuss some problems related to the success of this critique in the scope of critical philosophy. I conclude by pointing to the simultaneous presence of strong continuities and discontinuities in Kant's conclusions in relation to the rationalistic model of attacking thought
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36822
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