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Tipo: TCC
Título: Ensino do brincar por videomodelação para crianças com atraso no desenvolvimento social e/ou com autismo
Autor(es): Mota, Tassiany dos Santos
Orientador: Chereguini, Paulo
Palavras-chave: Brincar;autismo;videomodelação
Data do documento: 2017
Citação: MOTA, Tassiany dos Santos. Ensino do brincar por videomodelação para crianças com atraso no desenvolvimento social e/ou com autismo. 2017. 49 f. Monografia (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumo: Algumas crianças mesmo quando expostas a ambientes educacionalmente favoráveis podem apresentar comprometimentos ou atrasos no desenvolvimento acerca da interação social e/ou da comunicação. Um procedimento de ensino relatado como eficaz para desenvolver repertórios sociais e comunicativos é a videomodelação que, basicamente, consiste em o aprendiz assistir um vídeo, previamente gravado, em seguida, imitar o modelo apresentado no vídeo e ter acesso a consequências reforçadoras. As evidências científicas sobre videomodelação destacam a organização detalhada dos estímulos que o aprendiz deve ficar atento e a possibilidade de repetição sistemática do ensino como vantagens. O objetivo da pesquisa foi ensinar crianças com atraso no desenvolvimento social a brincar através da videomodelação. Pioneiro no Brasil em relação ao brincar, o estudo é uma replicação sistemática de MacDonald (2005). Os participantes foram três crianças com autismo que foram submetidas as seguintes condições: Linha de base (LB), Intervenção e retorno à LB . Cada sessão de LB foi composta por: brincar pré-vídeo; apresentação de desenho e; brincar pós-vídeo e; cada sessão de intervenção os momentos foram: brincar pré-vídeo; videomodelação e; brincar pós-vídeo. Durante o “brincar” pré e pós-vídeo os participantes foram expostos por quatro minutos a brincar com os brinquedos, durante o “desenho” eles assistiam a um vídeo sem correspondência com os brinquedos, mas no momento da intervenção o vídeo mostrava um modelo realizando a brincadeira (seguindo um roteiro) com os brinquedos do momento “brincar”. As sessões foram filmadas para registro da quantidade tanto de respostas motoras roteirizadas quanto não roteirizadas. Foram ensinadas três brincadeiras seguidas para os participantes. O procedimento adicional de auxílio físico foi adicionado em duas brincadeiras para Participante 1 e para Participante 2. Os resultados mostraram que a videomodelação foi eficaz para Participante 1 e Participante 2 e parcialmente eficaz para Participante 3. Participante 1 aprendeu adequadamente as brincadeiras, Participante 2 aprendeu duas e Participante 3 apenas uma. O trabalho discute ainda os resultados comparados com a literatura internacional, identifica lacunas operacionais e sugere avanços metodológicos para outras pesquisas.
Abstract: Children even when exposed to educationally favorable environments may present developmental delays or compromises about social interaction and / or communication. One teaching procedure reported as effective in developing social and communicative repertoires is the videomodeling (VM) which basically consists of the apprentice watching a video, previously recorded, then imitating the model presented in the video. The scientific evidence on videomodeling highlights the detailed organization of the stimuli that the learner should be aware of and the possibility of systematic repetition of teaching. The objective of the research was to teach children with delayed social development to play through videomodeling. A pioneer in Brazil, the study is a systematic replication of MacDonald (2005). The participants were three children with autism who were submitted to the following conditions: Baseline (LB), Intervention and return to the baseline. Each LB session was composed of: pre-video playing; Drawing presentation and; Play post-video and; Each intervention session the moments were: play pre-video; Videomodeling and; Play post-video. During pre-and post-video "play" the participants were exposed for four minutes playing with the toys, during the "drawing" they watched a video without matching the toys, but at the time of the intervention the video showed a model Performing the game (following a script) with the toys of the moment "play". The sessions were filmed to record the amount of both scripted and non-scripted motor responses. Three consecutive games were taught to the participants. Participant 1 learned properly as a joke, Participant 2 learned Participant 1 learned properly as a joke, Participant 2 learned Two and Participant 3 only one. The paper discusses the results compared to an international literature, identifies operational gaps and suggests methodological advances for other research.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36574
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