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dc.contributor.advisorDuarte, Ana Rita Fonteles-
dc.contributor.authorSantiago, Sandra Alves-
dc.date.accessioned2018-09-03T15:36:53Z-
dc.date.available2018-09-03T15:36:53Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSANTIAGO, Sandra Alves. No tribunal por amor: raptos consensuais como crime em Fortaleza (1920-1940). 2018. 121f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em História, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35406-
dc.description.abstractThe consensual abduction was a commom practice in Fortaleza between the years of 1920 and 1940. Understanding that individuals, of various forms, range in front of the State, Church and family imposition, we realize that men and women, in that period, reinvented themselves when they reached out the use of artifices and tactics that enabled the experience of a forbidden love. On this basis, we analyze the promises and expectations that motivated the girls agree, and even in partnership with the beloved, the own abduction; we also problematize the reasons which led the abductions to the legal field consensus. In order to understand the abduction from its criminal character, our sources are criminal proceedings, law enforcement investigations, complaints and newspapers from that time. In the documentation under analysis , we seek love, promises, expectations, desires and feelings that motivated those individuals to cheat the social order, taking risk in a practice legally considered a crime, the abduction. In addition, we seek to realize Fortaleza that which was being forged by the subjects because kidnappers and abducted negotiated with city codes, with Schedule and with the own structure of houses, which resulted scapes through the yard, in abductions in public areas, such as in train stations, car abductions or in the work environment. It was in everyday life, considered banal by the repetition of everyday life, that kidnappers and abducteds were able to cheat family and social vigilance.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRaptos consensuaispt_BR
dc.subjectAmorpt_BR
dc.subjectCrimept_BR
dc.subjectFortalezapt_BR
dc.subjectConsensual abductionpt_BR
dc.subjectLovept_BR
dc.subjectCrimept_BR
dc.subjectFortalezapt_BR
dc.titleNo tribunal por amor: raptos consensuais como crime em Fortaleza (1920-1940)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO rapto consensual foi uma prática comum em Fortaleza nos anos de 1920-1940. Compreendendo que os indivíduos, das mais variadas formas, se insurgem diante das imposições do Estado, da Igreja e da Família, percebemos que homens e mulheres, no referido período, se reinventaram ao lançarem mão de artifícios e de táticas que possibilitavam a vivência de um amor proibido. Partindo dessas questões, analisamos as promessas e as expectativas que motivaram as moças a concordarem e, até mesmo, tramarem, em parceria com o amado, o próprio rapto; problematizamos também os motivos que conduziram os raptos consensuais ao campo jurídico. Por buscarmos entender o rapto a partir de seu caráter criminal, nossas fontes de pesquisa são processos-crime, inquéritos policiais, livros de queixas e jornais da época. Na documentação em análise, procuramos os amores, as promessas, as expectativas, os desejos e os sentimentos que motivaram esses sujeitos a burlarem a ordem social, ao ponto de se arriscarem em uma prática legalmente considerada crime, o rapto. Além disso, buscamos perceber a Fortaleza que estava sendo forjada pelos sujeitos, pois raptores e raptadas negociavam com os códigos da cidade, com os horários e com a própria estrutura das casas, o que resultava em fugas pelo quintal, em raptos ocorridos em espaços públicos, como nas estações de trem, em raptos com automóveis ou no ambiente de trabalho. Era nas vivências cotidianas, tornadas banais pela repetição do dia-a-dia, que raptores e raptadas conseguiam burlar a vigilância familiar e social.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Dissertações defendidas na UFC

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