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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/35198
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Água e saúde: fluoretação e revogação da lei federal n. 6.050/1974 |
Título em inglês: | Water and health: fluoridation and the repeal of Brazilian Federal Law 6050/74 |
Autor(es): | Zilbovicius, Celso Ferreira, Regina Glaucia Lucena Aguiar Narvai, Paulo Capel |
Palavras-chave: | Água de Abastecimento;Fluoretação;Legislação Sanitária |
Data do documento: | Fev-2018 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista de Direito Sanitário |
Citação: | ZILBOVICIUS, Celso ; FERREIRA, Regina Glaucia Lucena Aguiar ; NARVAI, Paulo Capel. Água e saúde: fluoretação e revogação da lei federal n. 6.050/1974. R. Dir. sanit., São Paulo, v. 18, n. 3, p. 104-124, fev. 2018 |
Resumo: | Ao contrário de muitos países, o Brasil dispõe de um instrumento legal que ampara a fluoretação da água (uma tecnologia de saúde pública eficaz para prevenir a cárie dentária em nível populacional): a Lei Federal n. 6.050/1974. Como não há objeções científicas à medida, o país deveria proteger esse instrumento. Contudo, a Câmara dos Deputados tem acolhido iniciativas parlamentares que pedem a revogação da lei brasileira que torna a medida obrigatória onde haja estação de tratamento de água. Tal é o caso dos projetos de lei n. 510/2003 e n. 6.359/2013. Neste artigo, são analisados os argumentos que justificam esses projetos de leis, à luz de evidências científicas. Constatou-se estreita semelhança entre os conteúdos dos dois projetos: os argumentos utilizados para justificar a revogação da lei não têm embasamento científico e se apoiam apenas em crendices e no senso comum. A fluoretação de águas de abastecimento tornou-se, ao longo do século XX, a ação de maior impacto na prevenção da cárie. No Brasil, a referida lei tornou-se um referencial jurídico importante para a implantação da fluoretação em boa parte do território nacional, beneficiando milhões de pessoas de todas as idades e contribuindo para atenuar as limitações de acesso às ações de prevenção individuais e à assistência odontológica. Conclui-se que a revogação da lei implicaria, em muitos casos, a suspensão dessa importante medida sanitária, configurando-se um ato de injustiça, com o aprofundamento de desigualdades decorrente da previsível piora do quadro epidemiológico bucal. |
Abstract: | Unlike many countries, Brazil has a legal instrument that endorses water fluoridation, an effective public health technology to prevent tooth decay of the population: Federal Law 6050/1974. As there are no scientific objections to the measure, the country should protect this instrument. However, the Chamber of Deputies has welcomed parliamentary initiatives calling for the repeal of the Brazilian law which mandates fluoridation wherever there is a water treatment plant. Such were the cases of the Bill 510, in 2003, and the Bill 6359, in 2013. In this article we analyze the arguments justifying these bills, in the light of scientific evidence. It was found close similarity between the contents of the two bills: the arguments used to justify the repeal of the law have no scientific basis and rely only on beliefs and common sense. The supply of water fluoridation has become the action with the greatest impact in preventing tooth decay, throughout the twentieth century. In Brazil, this law has become an important legal frame of reference for its implementation in much of the country, benefiting millions of people of all ages, helping to mitigate the limitations of access to individual preventative actions and dental care. It was concluded that the repeal of this law would imply in the suspension of an important health measure representing an injustice and bringing about inequalities and a foreseeable worsening of the oral epidemiological framework. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35198 |
ISSN: | 1516-4179 2316-9044 (Online) |
Aparece nas coleções: | DCOD - Artigos publicados em revistas científicas |
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