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dc.contributor.authorCosta, Nelson Barros da-
dc.date.accessioned2018-05-10T12:40:38Z-
dc.date.available2018-05-10T12:40:38Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationCosta, Nelson Barros da. Cordas vocais de aço – a música cearense da década de 70. IN: Anais da Jornada do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste, Natal, 04 - 07 de set 2012. Anais... Natal: EDUFRN, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7273-930-6-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31818-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMPBpt_BR
dc.subjectAnos 70pt_BR
dc.subjectMúsica Cearaensept_BR
dc.titleCordas vocais de aço – a música cearense da década de 70pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrRefletiremos sobre o “Pessoal do Ceará”, intervenção de uma geração de artistas cearenses no cenário da MPB a partir do início da década de 70. Na época, seus principais expoentes (Belchior, Ednardo e Fagner) questionaram a propriedade da designação, denunciando seu cunho mercadológico e ressaltando a autonomia e peculiaridade de suas obras individuais. Desde então, especialistas discutem a identidade do grupo. Neste trabalho, partimos da hipótese de que o forjamento mercadológico do conceito de Pessoal do Ceará não nasce a partir da mera captação do valor de mercado da procedência geográfica comum do grupo (em um contexto onde despontavam grupos de outros estados como Minas Gerais e Bahia), mas, sem negar esse interesse, está assentado em aspectos comuns em termos de fazer literomusical que constituem de fato um posicionamento original no cenário da música popular feita na época. Para demonstrarmos essa hipótese, utilizamos a orientação que o linguista francês Dominique Maingueneau imprime à Análise do Discurso Francesa (AD). O autor considera que posicionar-se é colocar em relação uma certa tomada de palavra (consubstanciada, no caso, pela realização ou publicação de uma obra) com um percurso, uma trilha já aberta, ou fundada no próprio gesto da enunciação dessa obra, no âmbito de um campo discursivo, isto é, em uma configuração relativamente autônoma de práticas discursivas que delimitam uma certa região no universo do discurso. Ao colocar como central a categoria de posicionamento, Maingueneau pretende enfatizar uma concepção ativa do sujeito (que ao inscrever-se e posicionar-se na ordem discursiva legitima-a legitimando sua própria enunciação, numa relação simbiótica). Outra categoria estreitamente ligada é a de investimento. A construção de um posicionamento implica um investimento irredutível em diversos aspectos: gêneros, suportes, códigos de linguagem, etos, cenas enunciativas, etc. Em suma, o posicionamento do “Pessoal do Ceará” será visto como agente atuando em uma dinâmica e inconsistente configuração de discursos, dilacerada por hierarquias instáveis, posições firmadas em relação à identidade nacional, movimentos estéticos, etc. Pretendemos que essa breve análise dos investimentos enunciativos desse grupo no meandro de tal configuração nos aproxime de uma abordagem interdiscursiva do posicionamento que nos interessa.pt_BR
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