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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorParente, Eduardo Oliveira-
dc.date.accessioned2018-04-18T18:21:06Z-
dc.date.available2018-04-18T18:21:06Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationPARENTE, Eduardo Oliveira. Associativismo e legionarismo: diálogos entre operários e a legião cearense do trabalho nos anos 1930. In: ENCONTRO INTERNACIONAL. HISTÓRIA, MEMORIA, ORALIDADE E CULTURA, 3., 29 de novembro a 02 de dezembro de 2016, Fortaleza. Anais.... Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará, 2016.pt_BR
dc.identifier.issn2317-2657-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31189-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAssociativismopt_BR
dc.subjectTrabalhadorespt_BR
dc.subjectLegionarismopt_BR
dc.titleAssociativismo e legionarismo: diálogos entre operários e a legião cearense do trabalho nos anos 1930pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrDurante os anos 1930 vários sindicatos foram fundados ou reorganizados em Fortaleza, o que representou um momento de ascenso da classe trabalhadora. Esse impulso associativo foi fomentado tanto pelo contexto nacional (com a criação do Ministério do Trabalho e a promessa de novos direitos para os trabalhadores) quanto pela situação local, com a criação da Legião Cearense do Trabalho. A LCT teve como idealizador e primeiro líder o tenente Severino Sombra, cujas ideias fundamentais se baseavam nos princípios da doutrina social católica (conforme a orientação das Encíclicas Rerum Novarum e Quadragésimo Anno). Muitas associações estabeleceram uma aproximação mais ou menos estreita com o legionarismo. Essa relação, vale enfatizar, deve ser entendida como uma via de mão dupla: se as lideranças da LCT pretendiam guiar e tutelar os trabalhadores, esses souberam se articular e, em vários momentos, levar adiante seus interesses, aproveitando-se da estrutura, apoio e força da Legião. Essa aproximação deve ser entendida, portanto, como um diálogo, no qual elos foram sendo construídos, ideias e práticas circulavam e determinadas linhas do programa legionário foram sendo redesenhadas, abandonadas ou fortalecidas, conforme a dinâmica das lutas sociais. As lideranças da LCT, para se credenciar como representantes de boa parte dos trabalhadores de Fortaleza, tiveram que dialogar com a cultura operária e atuar decididamente em defesa dos interesses dos trabalhadores em várias ocasiões, chegando a entrar em choque com os interesses da classe patronal. Esse diálogo pode ser acompanhado, por exemplo, através das atas de algumas associações, como o Sindicato dos Operários da Fábrica Santa Maria, na qual percebemos a importância do auxílio da LCT para a organização inicial dessa associação. Da mesma forma percebemos a participação legionária em vários episódios grevistas, como entre os padeiros, os portuários e os trabalhadores da Light.pt_BR
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