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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorRodrigues, Eylo Fagner Silva-
dc.date.accessioned2018-04-18T18:20:51Z-
dc.date.available2018-04-18T18:20:51Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationRodrigues, Eylo Fagner Silva. Os trabalhadores cearenses são filhos da liberdade?: Serviço doméstico e habitus senhorial, a regulação da alocação de criados de servir, Fortaleza (1881-1887). In: ENCONTRO INTERNACIONAL. HISTÓRIA, MEMÓRIA, ORALIDADE E CULTURA, 3., 29 de novembro a 02 de dezembro de 2016, Fortaleza. Anais.... Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará, 2016.pt_BR
dc.identifier.issn2317-2657-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31187-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectServiço Domésticopt_BR
dc.subjectRegulamentaçãopt_BR
dc.titleOs trabalhadores cearenses são filhos da liberdade?: Serviço doméstico e habitus senhorial, a regulação da alocação de criados de servir, Fortaleza (1881-1887)pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta comunicação trata do contexto histórico da regulamentação dos serviços domésticos em Fortaleza, capital cearense, entre 1881 e 1887; e busca dar a ver quais os interesses em torno do estabelecimento de postura para a alocação de criados de servir e amas de leite. A partir de análises de discursos em periódicos coevos e do exame de fontes como o Livro de Matrícula de criados de servir de 1887, produzido pela Secretaria de Polícia, bem como do de demais fontes policiais, a exemplo dos ofícios da Chefatura de Polícia remetidos à presidência da Província, podem-se situar, no contexto da abolição dos escravos no Ceará, as medidas de regulação dos serviços domésticos, a fim de promover o controle social sobre uma parcela dos pobres da cidade. Além disso, cuidou-se em problematizar os projetos de posturas do serviço doméstico de 1881 e o de 1887, este apresentado à Câmara municipal pelo então chefe de polícia Olímpio Manuel dos Santos Vital, dando a ver como se tentou perpetuar relações de dominação social, o que se pode entender como habitus senhorial, entre ex-senhores, agora patrões, e ex-escravos, agora criados de servir, cativos no trabalho doméstico. Tal perspectiva oferece, com dados empíricos e uma leitura informada na história social da pobreza, outra percepção do processo de abolição no Ceará; que enxerga esse processo pelo seu viés de reposição de hierarquias, de momento de reordenação social e reprodução do habitus senhorial das camadas dominantes e médias, inclusive. As fontes compulsadas permitem ver, entretanto, a resistência dos pobres desde o mundo do trabalho.pt_BR
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