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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/29950
Tipo: | Dissertação |
Título: | Investigação de correlações entre clima organizacional e rentabilidade: análise em empresas consideradas bons lugares para trabalhar |
Autor(es): | Teixeira, Clovis Jungbluth |
Orientador: | Barros Neto, José de Paula |
Palavras-chave: | Clima organizacional;Rentabilidade;Capital intelectual |
Data do documento: | 2010 |
Citação: | TEIXEIRA, Clovis Jungbluth. Investigação de correlações entre clima organizacional e rentabilidade: análise em empresas consideradas bons lugares para trabalhar. 2010. 136 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, 2010. |
Resumo: | O aumento substancial da concorrência e das oportunidades de investimentos fez com que o interesse da comunidade empresarial e investidores sobre o resultado das organizações assumisse proporções nunca vistas, especialmente em se tratando de empresas com ações negociadas em bolsa de valores. O investidor, de olho na valorização das ações, bem como na política de distribuição de dividendos, sempre procura direcionar seus recursos para empresas que apresentem o melhor potencial de retorno. Cresce, por consequência, a pressão por resultados sobre os administradores e empregados destas companhias, pressão esta que muitas vezes pode trazer efeito contrário ao desejado. Pugh e Hickson (2004) sintetizaram pensamentos de teóricos da administração, que defendem pontos de vista divergentes, antagônicos até, no que se refere à melhor forma de conduzir equipes visando à otimização de rotinas e perpetuação das empresas, via geração de lucros. Este trabalho tem por objetivo analisar a relação existente entre clima organizacional e rentabilidade das empresas, sob a ótica do retorno sobre o patrimônio líquido. Através de análise exploratória de dados foram avaliados os resultados financeiros de empresas que foram eleitas por seus empregados como bons lugares para trabalhar, no período de 1999 a 2008, tendo como base o ranking elaborado pelo Great Place to Work Institute, comparando estes resultados com as companhias que não foram elencadas como bons lugares para trabalhar em igual período. Amparado em estudos de teóricos da administração, que discorreram sobre comportamento organizacional, assim como teses, dissertações e artigos que contemplam clima organizacional, o estudo pretende contribuir com a comunidade acadêmica e empresarial com uma análise de resultados num horizonte de dez anos. Além da análise geral, foram isolados os resultados de empresas de três setores econômicos distintos: bancos, autopeças e distribuição de energia. Realizadas as análises e tabulações de resultados não foi identificada, em termos estatísticos, correlação entre clima organizacional e rentabilidade das empresas, assim como não foi detectada diferença estatística entre as médias de resultados das corporações com bom clima organizacional e suas respectivas concorrentes. Se, estatisticamente, os resultados das empresas consideradas bons lugares para trabalhar foram iguais aos resultados das empresas que não foram apontadas como bons lugares para trabalhar, financeiramente o resultado geral aponta que as primeiras obtiveram retorno sobre o patrimônio líquido 116,83% superiores às companhias cujos nomes não constam do ranking dos melhores lugares para trabalhar, ao longo dos dez anos analisados. |
Abstract: | The substantial increase in competition and investment opportunities, has made the attention of the business community and investors about the profit of the organizations take on unprecedented proportions, especially in the case of companies listed on stock exchanges. The investor, with an eye on its stock price, as well as the policy of distributing dividends, always tries to direct its capital to companies that have the best potential return. Grows, consequently, the pressure for results on the management and employees of these companies, pressure that can often bring backfire. Pugh and Hickson (2004) synthesized the thoughts of management theorists, who hold divergent views, even antagonistic, with regard to how best to lead teams aiming to optimize routines and perpetuation of the business, while income generation is mandatory. This study aims to analyze the relationship between organizational climate and profitability of companies, from the perspective of return on equity. Through exploratory analysis evaluated the financial performance of companies that have been chosen by their employees as good places to work in the period 1999 to 2008, based on the ranking prepared by the Great Place to Work Institute, comparing these results with companies that were not listed as good places to work in the same period. Supported in studies of management theorists, who testified in organizational behavior, as well as theses, dissertations and articles that include organizational climate, the study aims to contribute to the academic and business communities with an analysis of results over ten years. In the overall analysis, were isolated from the profits of companies in three different economic sectors: banks, car pieces industry and power distribution. Performed analysis and tabulations of results was not identified, statistically, the correlation between organizational climate and profit of companies and was not statistical differences between mean results for corporations with good organizational climate and their competitors. If, statistically, the results of the companies considered good places to work were similar to the results of the companies that were not identified as good places to work, financially the overall profit shows that the first achieved return on equity 116.83% higher than companies whose names were not on the ranking of the best places to work, over the ten-year period. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29950 |
Aparece nas coleções: | PPAC - Dissertações defendidas na UFC |
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