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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/29821
Tipo: | Dissertação |
Título: | Prevalência de queixas de incontinência urinária em usuárias de um serviço de atenção primária no município de Fortaleza (CE) |
Título em inglês: | Prevalence of urinary incontinence complaints in users of a primary care service in the city of Fortaleza (CE) |
Autor(es): | Oliveira, Tamires Daianny Araújo de |
Orientador: | Oriá, Mônica Oliveira Batista |
Palavras-chave: | Incontinência Urinária;Promoção da Saúde;Prevalência;Enfermagem |
Data do documento: | 23-Mar-2017 |
Citação: | OLIVEIRA, T. D. A. Prevalência de queixas de incontinência urinária em usuárias de um serviço de atenção primária no município de Fortaleza (CE). 2017. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. |
Resumo: | O estudo teve como objetivo identificar a prevalência de queixas de incontinência urinária (IU) em mulheres que buscavam consulta ginecológica de enfermagem em uma unidade de cuidados básicos de saúde. Pesquisa observacional, descritiva, transversal realizada em uma Unidade Básica de Saúde situada na Secretaria Executiva Regional III de Fortaleza (CE). Participaram do estudo todas as mulheres acima de 18 anos que buscaram o serviço de ginecologia durante os meses de julho a outubro de 2016. Realizou-se entrevista individualizada mediante um instrumento contemplando dados sociodemográficos, investigação de queixas de IU e qualidade de vida (QV) de mulheres com IU. Após a coleta de dados, utilizaram-se análise estatística descritiva e os testes qui quadrado e t Student por meio do programa SPSS, versão 22.0. Para todos os testes, foram utilizados intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. A pesquisa faz parte de outro estudo em andamento com Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) devidamente aprovado da Universidade Federal do Ceará (UFC), sendo respeitado todos os aspectos éticos relacionados à pesquisa envolvendo seres humanos. Participaram do estudo 322 mulheres com idade mínima de 18 e máxima de 85 anos. Destas, 120 (37,3%) mulheres apresentaram IU, sendo que 64 (53,3%) referiram incontinência urinária de esforço (IUE), 22 (18,3%) disseram ter urge-incontinência (UI) e 32 (26,7%) afirmaram ter incontinência urinária mista (IUM). Dentre os fatores de risco associados à IU, encontraram-se idade, número de gestações, número de partos, número de partos vaginais, número de abortos, diabetes, hipertensão, tosse crônica, uso de diuréticos e hipoglicemiantes orais, histórico familiar de prolapso de órgãos pélvicos e tabagismo. Entre as mulheres com IU, apenas 17 (14,2%) buscaram algum tipo de atendimento, justificando a não busca pela crença que o problema era normal para idade. Quando se comparou a QV de todas as mulheres do estudo, identificou-se que as médias dos domínios das mulheres com IU eram todas menores quando comparadas às continentes, caracterizando o comprometimento da QV de mulheres com incontinência. Além disso, comparou-se a QV entre os grupos de mulheres com os diferentes tipos de IU, e constatou-se que o prejuízo da QV foi maior no grupo de mulheres com IUM. A função sexual também foi mais prejudicada em mulheres que tinham IUM. O estudo revelou a prevalência de mulheres com queixas de IU em um serviço da Atenção Primária à saúde, os fatores que interferiram no aparecimento da doença e as causas pelas quais não houve procura por tratamento. A maioria desconhecia a doença e os tratamentos existentes, passando a conviver com o problema e com as consequências que ele acarretava, como o comprometimento da QV. Os profissionais da saúde, de forma geral, não questionam sobre a IU, levando a construir no imaginário coletivo a ideia de que a doença não é importante e que não causa agravos à saúde. |
Abstract: | The aim of this study was identify the prevalence of urinary incontinence (UI) complaints in women who were waiting a gynecological nursing consultation in a basic health care unit. The research is an observational, descriptive, cross-sectional study conducted in a Health Center located in the Third Regional Executive Secretary of Fortaleza (CE), Brazil. The study included all women over 18 years who sought the gynecology service from July to October 2016. An individual interview was conducted using an instrument with sociodemographic data, investigation of UI complaints and quality of life (QL) in women with UI. Thereafter we used descriptive statistical analysis, Chi-square and t Student tests through the SPSS program (version 22.0). For all tests a 95% confidence interval and a significance level of 5% were used. The research is part of another underway study approved by Research Ethics Board of the Universidade Federal do Ceará (UFC), respecting all ethical aspects related to research involving human beings. A total of 322 women between a minimum age of 18 and a maximum of 85 years old participated in the study. Of these, 120 (37.3%) women were with UI, in which 64 (53.3%) reported stress urinary incontinence (SUI), 22 (18.3%) reported urinary incontinence emergency (UIE) and 32 (26.7%) reported mixed urinary incontinence (MUI). The risk factors associated with UI were age, number of pregnancies and births, number of vaginal deliveries, number of abortions, diabetes, hypertension, chronic cough, use of diuretics and oral hypoglycemic agents, family history of pelvic prolapse and smoking. Among women with UI, only 17 (14.2%) sought some kind of care justifying not seeking treatment because they believed the problem was normal for age. When comparing the QL of all the women in this study, we identified that the averages of the domains of women with UI were all smaller when compared with the women without urinary problems, characterizing the QL impairment of women with incontinence. In addition, QL was compared between the groups of women with the different kinds of UI and it was reported that the QL impairment was higher in the group of women with MUI. Sexual function was also more impaired in women who had MUI. The study revealed the prevalence of women with UI complaints at a primary health care service, the factors that interfered for onset of the disease and the causes for which there was no demand for treatment. The majority was unaware of the disease and the existing treatments, living with the problem and the consequences that it entails for their lives. Health professionals generally do not question about UI, leading the belief that the disease is not important and does not cause health problems. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29821 |
Aparece nas coleções: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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