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dc.contributor.authorOliveira, Emerson Dionisio Gomes de-
dc.date.accessioned2018-02-16T18:17:32Z-
dc.date.available2018-02-16T18:17:32Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Emerson Dionisio Gomes de. Tecnologia e estética do racismo: ciência e arte na política da beleza. Trajetos - Revista de História da UFC, Fortaleza, v. 6, n. 11, p. 171-174, jun. 2008. Resenha da obra de: FLORES, Maria Bernadete Ramos. Tecnologia e estética do racismo: ciência e arte na política da beleza. Chapecó: Argos, 2007.pt_BR
dc.identifier.issn1676-3033-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29730-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherTrajetos Revista de História UFCpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectCiênciapt_BR
dc.subjectArtept_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.titleResenha de Tecnologia e estética do racismo: ciência e arte na política da belezapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrHernani de Irajá foi um exemplo da íntima relação entre a arte e a ciência eugenista na primeira metade do século XX. Como médico, sexólogo, eugenista e artista amador, ele atacou, por meio de suas obras clínicas, críticas de arte e pinturas, todo um conjunto de fealdades encontradas no cotidiano e delineadas como produto da degeneração da raça branca. Para tanto, no uso dos valores estéticos clássicos, Irajá foi um severo crítico dos artistas de vanguarda que representavam o corpo humano deformado, modernos contrários ao cânone clássico de beleza que deveria regular a busca da raça ideal, servindo de modelo à eugenia: "Para ele, a obra [de arte] só tem sentido na sua referencialidade, ou seja, ela deve ser fiel ao modelo exterior, cópia ideal da forma perfeita" (p.121). Suas ideias não eram atípicas ou isoladas, como explica Maria Bernardete Ramos Flores, em seu livro Tecnologia e estética do racismo. Pelo contrário, tratava-se de uma questão que correlacionava valores científicos e artísticos, que, segundo seus defensores, eram cruciais, pois o que estava em jogo era menos a beleza do povo brasileiro ou a elevação da nossa arte e mais a prova de que, no Brasil, havia, sim, bons espécimes da "bela" raça branca que partilhavam dos valores clássicos "universais". Habilitando a nação ao progresso.pt_BR
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