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Type: Dissertação
Title: Manoel de Barros: peraltices e traquinagens com a palavra poética
Title in English: Manoel de Barros: mischief and romps with the poetic word
Authors: Costa, Bianca Albuquerque
Advisor: Bylaardt, Cid Ottoni
Keywords: Literatura Brasileira;Manoel de Barros;Palavra;Imagem;Escrita;Barros, Manoel de, 1916- História e Crítica;Poesia Brasileira – História e Crítica;Poesia Brasileira – Crítica e Interpretação;Manoel de Barros;Word
Issue Date: 2010
Publisher: www.teses.ufc.br
Citation: COSTA, Bianca Albuquerque. Manoel de Barros: peraltices e traquinagens com a palavra poética. 2010. 121 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010.
Abstract in Brazilian Portuguese: A escrita de Manoel de Barros se apresenta ao leitor como um universo a ser desvendado. Mesmo nos textos destinados ao público infanto-juvenil, suas aventuras com a palavra poética, sua fuga da lógica e sua maneira torta de enxergar o mundo que está a sua volta permanecem e chamam a atenção daqueles que entram em contato com essas obras. Esta dissertação, à luz das contribuições de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault entre outros, tem por objetivo adentrar o universo poético de Manoel de Barros e observar como seu trabalho incessante com os vocábulos, sua tentativa de alcançar a palavra nua, mais primitiva, que privilegie o significante, contribui para a construção de uma escrita que rompe com os padrões poéticos, que recusa regras e a lógica usual e que traz para o leitor uma explosão de imagens que nunca estão pré-formadas, mas estão sempre a espera de se formar a cada nova leitura, a cada novo olhar sobre a mesma obra. Para isso, foram destacadas, nesta pesquisa, as obras infanto-juvenis de Manoel de Barros e os livros Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotográficos e Retrato do artista quando coisa, o que não impediu que o diálogo se estendesse a outras obras de Barros. Como se comporta, em suas obras infanto-juvenis, a escrita desse autor que não respeita parâmetros e limites? Como esse labor com os vocábulos, essa vontade de alcançá-los em seu estado mais primitivo contribui para o surgimento de uma poesia que rompe com os padrões poéticos? Como Manoel de Barros vê a poesia, como cada elemento envolvido no processo de criação literária é percebido por ele? Essas são algumas das questões que foram discutidas durante essa viagem pelos textos barrenses, porém outras também surgiram, talvez a maior parte delas não tenha sido respondida, ou totalmente esclarecida, mas todas receberam um olhar repleto de indagações que não procurou desvendar os mistérios da escrita manoelina, mas somente perceber como eles se nos apresentam.
Abstract: Manoel de Barros’ writing presents itself to the reader as an unknown universe, yet to be discovered. Even with texts directed to the pre-teen public, his adventures with the poetic word, his escape from logic, as well as his twisted ways of seeing the world around him, draws attention from those who get in contact with his masterpieces. This dissertation, done with contributions from Maurice Blanchot, Roland Barthes, Gaston Bachelard, Michel Foucault, among others, has the objective of entering Manoel de Barros’s poetic universe and observe how his incessant work with words, his attempts to reach the naked word, more primitive, with emphasis on the signifier, contributes to the construction of a writing that breaks away from poetic standards, rejects rules and the normal logic, as well as brings to the reader an explosion of images that are never pre conceived, but are always awaiting to be formed at every read of the text, at each new look of his literary work. With this in mind, we have selected in Manoel de Barros’ work, directed at the pre-teen readers, his books entitled Arranjos para assobio, Livro sobre nada, Ensaios fotograficos e Retrato do artista quando coisa, which was not limited to this work alone, but also expanded to other of Barros’ work. How does Barros’ writing, in his pre-teen work, convey his message since the author does not respect parameters and limits? How does his work with words and his efforts to penetrate their utmost primitive state, contributes to the existence of poetry that breaks away from poetic standards? How does Manoel de Barros sees poetry and how he perceives each element involved in the creative literary process? These are some of the questions that were discussed during this voyage inside Barros’ texts, however other questions were left unanswered, or not totally understood, but all questions received enough attention and expressions of interest, although did not try to understand the mysteries of Manoel de Barros’ writing, but only tried to perceive how they are presented.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2900
Appears in Collections:PPGLE- Dissertações defendidas na UFC

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