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dc.contributor.advisorNeves, Frederico de Castro-
dc.contributor.authorMaciel, Dhenis Silva-
dc.date.accessioned2018-01-05T17:58:38Z-
dc.date.available2018-01-05T17:58:38Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationMACIEL, Dhenis Silva. Dos sujeitos, dos medos e da espera: a construção social do cólera-morbus na província cearense (1855-1863). 2017. 270f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em História, Fortaleza (CE), 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28887-
dc.description.abstractIn this work we sought to understand the cholera epidemic in the province of Ceará in the period between 1856 and 1863 and how it was seen, felt and interpreted by the individuals who lived in Ceará in this period. We observed, through the sources, the positioning of individuals who composed the medical, religious and provincial public administration. We sought to observe and analyze their actions in the face of the disease in these two distinct moments, since cholera presented itself in different forms to the people of Ceará. In 1856 the Brazilian authorities watched almost without power the devastating action of the cholera epidemic that, when it had recently arrived from Europe, made countless victims in all the ports where it passed. In Ceará, he was apprehensive because he had ventured into almost all the neighboring provinces: Pernambuco, Paraíba, Piauí and Bahia, it seemed only a matter of time before the cholera arrived. But he did not come. Faced with such a reality a discourse of belief in a proverbial healthiness reigned for little more than five years. In 1862 the plague was on its way again, but then, little was done. There was nothing to indicate that the disease would have a place in the lands of Ceará, but to the surprise of many, the epidemic came with force, in less than half a year it disrupted productive systems, media, motivated reordering of parishes and power in the province of Ceará. The same illness, two moments, two different realities. The central point of this thesis is the understanding of the distinct way in which the epidemic initially spread, using not the usual coastal-sertao path, but starting from the ox roads towards the coast. We have as main sources official documents such as Reports of Presidents of Province, Letters of Commissions of Public Relief, Documents sent by the head of the province to the minister marquis de Olinda, as well as hemerográficas sources (O Cearense, Pedro II, O Commercial and O Araripe) and chroniclers' accounts. We seek to read these documents, to focus on the social experiences that have been experienced and on the fears and hopes aroused by cholera, in order to try to glimpse the representations provoked by the harvesting of diverse human lives in a short time.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCólerapt_BR
dc.subjectCearápt_BR
dc.subjectJornaispt_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectCholerapt_BR
dc.subjectNewspaperspt_BR
dc.subjectHealthpt_BR
dc.titleDos sujeitos, dos medos e da espera: a construção social do Cólera-Morbus na província cearense (1855 – 1863)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrNeste trabalho buscamos compreender a epidemia de cólera na província cearense no período compreendido entre os anos de 1856 e 1863 e como esta foi vista, sentida e interpretada pelos sujeitos que viviam no Ceará neste período. Observamos, por meio das fontes, o posicionamento de indivíduos que compunham os saberes médico, religioso e a administração pública provincial. Procuramos observar e analisar suas ações diante da doença nesses dois momentos distintos, pois, ne o cólera apresentou-se de formas diversas ao povo cearense. Em 1856 as autoridades brasileiras assistiam praticamente sem poder algum a ação devastadora da epidemia colérica que, recém chegada da Europa fazia inúmeras vitimas em todos os portos por onde passava. No Ceará gerou grande apreensão por ter se incursionado em quase todas as províncias vizinhas: Pernambuco, Paraíba, Piauí e Bahia, parecia apenas uma questão de tempo até o cólera chegar. Mas ele não veio. Diante de tal realidade um discurso de crença em uma proverbial salubridade reinou por pouco mais de cinco anos. Em 1862 a peste de novo se avizinhava, mas então, pouco se fez. Nada indicava que a doença teria espaço nas terras cearenses, mas para a surpresa de muitos, a epidemia veio com força, em menos de meio ano desarticulou sistemas produtivos, meios de comunicação, motivou reordenações de freguesias e do poder na província cearense. Uma mesma doença, dois momentos, duas realidades diversas. Temos como ponto central desta tese a compreensão da forma distinta com que a epidemia propagou-se inicialmente, usando não o caminho costumeiro de litoral-sertão, mas sim partindo das estradas de boi em direção ao litoral. Temos como principais fontes documentos oficiais como Relatórios de Presidentes de Província, Cartas das Comissões de Socorros Públicos, Documentos expedidos pela chefia da província para o ministro marquês de Olinda, bem como fontes hemerográficas (O Cearense, Pedro II, O Commercial e O Araripe) e relatos de cronistas. Buscamos ao ler estes documentos, focar nas experiências sociais que foram vividas e nos medos e na espera suscitados pelo cólera, de modo a tentar vislumbrar as representações provocados pela ceifa de diversas vidas humanas em um curto espaço de tempo.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Teses defendidas na UFC

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