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Tipo: TCC
Título: Avaliação da presença de patógenos respiratórios na microbiota oral de pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva
Título em inglês: Evaluation of the presence of respiratory pathogens in the oral microbiota of patients submitted to mechanical ventilation in intensive care units
Autor(es): Vasconcelos, Mayara Oliveira de
Orientador: Mota, Mário Rogério Lima
Palavras-chave: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica;Placa Dentária;Bactérias Gram-Negativas
Data do documento: 2017
Citação: VASCONCELOS, M. O. Avaliação da presença de patógenos respiratórios na microbiota oral de pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva. 2017. 35 f. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso de Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumo: Muito se tem discutido sobre o papel do Cirurgião-Dentista na equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os pacientes hospitalizados, especialmente os que fazem uso na ventilação mecânica (VM), tem como denominador comum a modificação da microbiota oral após a admissão em UTI, onde o biofilme oral pode servir como reservatório para a colonização de patógenos respiratórios. Assim, a aspiração do conteúdo orofaríngeo é capaz de contaminar as vias respiratórias inferiores, caracterizando a principal etiopatogênese da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). Tendo isso em vista, o objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de patógenos respiratórios na microbiota oral de pacientes submetido à ventilação mecânica em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para isso, foi realizado um ensaio clínico prospectivo observacional na UTI adulto do Hospital Geral Waldemar de Alcântara (HGWA), onde a amostra de conveniência foi composta por 58 pacientes que deram entrada no Hospital entre abril e outubro de 2015. Pacientes com 18 anos ou mais, sob VM por tubo orotraqueal, sem diagnóstico suspeito ou confirmado de pneumonia foram incluídos no estudo. Foram excluídos os pacientes admitidos nas referidas UTIs que já estavam submetidos à VM por tubo orotraqueal por mais de 24h. A higienização foi realizada de acordo com procedimento padrão do Hospital, sendo feita com digluconato de clorexidina 0,12% em copo descartável, a cada 8h. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínicas e testes microbiológicos, em dois momentos: nas primeiras 24 horas de VM e 72 horas após a primeira avaliação. K. pneumoniae e P. aeruginosa foram as espécies bacterianas mais frequentemente isoladas. Foi observado um aumento percentual de 23,9% dos patógenos entre a 1ª e a 2ª avaliação, não apresentando, porém, diferença estatisticamente significativa. Quando comparado o uso de antibiótico sistêmico e a presença de patógenos, observou-se que os pacientes que faziam uso de antibiótico sistêmico apresentavam uma maior incidência de bactérias relacionadas à PAV no biofilme dental na 2ª avaliação, com destaque para a K. pneumoniae (p=0.006).
Abstract: Much has been discussed about the role of the Dentist in the multidisciplinary team of the Intensive Care Unit (ICU). Patients, especially those who use mechanical ventilation (MV), have as their common denominator the modification of the oral microbiota after admission to the ICU, where oral biofilm can serve as a reservoir for the colonization of respiratory pathogens. Thus, aspiration of oropharyngeal contents is able to contaminate the lower respiratory tract, characterizing the main etiopathogenesis of ventilator-associated pneumonia (VAP). The objective of this study was to evaluate the presence of respiratory pathogens in the oral microbiota of patients submitted to mechanical ventilation in Intensive Care Units (ICUs). A prospective observational clinical trial was conducted at the adult ICU of the Hospital Geral Waldemar de Alcântara (HGWA), where the convenience sample consisted of 58 patients who were admitted to the Hospital between April and October 2015. Patients 18 years of age or older more, under VM by orotracheal tube, without suspected or confirmed diagnosis of pneumonia were included in the study. Patients admitted to these ICUs who were already submitted to MV by orotracheal tube for more than 24 hours were excluded. Hygienization was performed according to the standard procedure of the Hospital, with 0.12% chlorhexidine digluconate in a disposable cup, every 8 hours. All patients underwent clinical assessment and microbiological tests at two times: in the first 24 hours of MV and 72 hours after the first evaluation. K. pneumoniae and P. aeruginosa were the most frequently isolated bacterial species. A percentage increase of 23.9% of the pathogens between the 1st and 2nd evaluation was observed, but did not present, however, a statistically significant difference. When comparing the use of systemic antibiotics and the presence of pathogens, it was observed that patients who used systemic antibiotics had a higher incidence of VAP-related bacteria in the dental biofilm in the 2nd evaluation, especially K. pneumoniae (p = 0.006).
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28728
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