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dc.contributor.authorMonsma, Karl-
dc.date.accessioned2017-11-23T13:54:48Z-
dc.date.available2017-11-23T13:54:48Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationMonsma, K. (2017)pt_BR
dc.identifier.issn2318-4620 (online)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/27899-
dc.descriptionMONSMA, Karl. Como pensar o racismo: o paradigma colonial e a abordagem da sociologia histórica. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 48, n. 2, p. 53-82, jul./dez. 2017.pt_BR
dc.description.abstractThe predominant interpretations of racismo today are located within what I call the “colonial paradigm,” which is the idea that racism originated from the colonial expansion of Europe and the domination of Europeans over the peoples of the rest of the world. Several empirical cases of racial domination or genocide present challenges for this approach, especially the racialization of European peoples by other Europeans and racism practiced by non-European peoples. The article develops the argument that many such cases can be understood within an expanded version of the colonial paradigm, emphasizing the subordination of peoples of the European periphery, the expansion of empires over the contiguous lands of other peoples, the conquest of colonial empires by some non-European countries, or forms of internal colonialism. However, other instances of racism cannot be explained within the colonial paradigm, for example European antisemitism or racism against Romani peoples (“gypsies”), which already existed prior to the imperial expansion of Europe, or cases of racial domination or extermination carried out by colonized peoples against other colonized peoples. The article develops the argument that racism should be understood as the systematic domination of one people, or ethnic group, by another, in conjunction with an ideology essencializing the subordinate group as intrinsically inferior. European expansion is the principal force behind racism in the modern world, but it is not the only origin of racism.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectColonialismo e pós-colonialismopt_BR
dc.subjectSociologia históticapt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.titleComo pensar o racismo: o paradigma colonial e a abordagem da sociologia históricapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAs interpretações predominantes do racismo hoje integram o que chamo de “paradigma colonial”, a ideia de que o racismo se originou com a expansão colonial da Europa e a dominação dos europeus sobre os povos do resto do mundo. Vários casos empíricos de dominação racial ou de genocídio apresentam desafios para esta abordagem, especialmente a racialização de povos europeus por outros europeus e o racismo praticado por povos no resto do mundo. O artigo desenvolve o argumento de que muitos desses casos podem ser compreendidos dentro de uma versão expandida do paradigma colonial, salientando a subordinação dos povos da periferia da Europa, a expansão de impérios para as terras contíguas de outros povos, a conquista de impérios coloniais por alguns países não europeus, ou ainda formas de colonialismo interno. Entretanto, outras instâncias do racismo não podem ser explicadas dentro do paradigma colonial, por exemplo, o antissemitismo europeu ou o racismo contra os povos romani (“cigano”), que já existiam antes da expansão imperial da Europa, ou ainda vários casos de dominação ou extermínio racial de povos colonizados contra outros povos colonizados. O artigo desenvolve o argumento de que o racismo deve ser entendido como a dominação sistemática de um povo, ou grupo étnico, por outro, em conjunto com uma ideologia que essencializa o grupo subordinado como intrinsicamente inferior. A expansão europeia é a principal força por trás do racismo no mundo moderno, mas não é a única origem do racismo.pt_BR
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