Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/26074
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Manfredo Araújo de-
dc.contributor.authorSousa, Damião Cândido de-
dc.date.accessioned2017-09-25T16:46:47Z-
dc.date.available2017-09-25T16:46:47Z-
dc.date.issued2003-
dc.identifier.citationSousa, D. C.; Oliveira, M. A. (2003)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26074-
dc.descriptionSOUSA, Damião Cândido de. A realidade enquanto categoria metafísica fundamental: uma abordagem sobre a crítica de Xavier Zubiri à concepção intelectiva da metafísica. 2003. 104f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2003.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFundamento da filosofiapt_BR
dc.subjectMetafísicapt_BR
dc.subjectParadigmapt_BR
dc.titleA realidade enquanto categoria metafísica fundamental: uma abordagem sobre a crítica de Xavier Zubiri à concepção intelectiva da metafísicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA metafísica sempre se entendeu como o fundamento da filosofia, no entanto, estamos vivendo numa época em que se afirma não ter sentido abordar questões filosóficas a partir de princípios fundamentais e/ou de sistemas, ou seja, a filosofia enquanto metafísica configura-se como anacrônica em nossa época. Zubiri percebeu, com bastante clareza, que o problema não está na reflexão metafísica enquanto tal, mas em abordá-la a partir de um determinado horizonte: a filosofia antiga, marcada pelo paradigma da mobilidade, chegou, pelo logos, à verdade da realidade; os escolásticos, na compreensão de que a inteligência torna o homem imagem e semelhança de Deus, afirmam que a verdade da realidade está no ato formal da inteligência, portanto, o ser da coisa é o que a inteligência concebe; os modernos, pela subjetividade, vão considerar que a verdade da realidade é alcançada pela faculdade intelectiva do sujeito. Ora, a questão metafísica, para Zubiri, não é primeiramente chegar à verdade da realidade, mas à realidade verdadeira. Por sua análise, ele constata que o sentir foi considerado pelos filósofos como um elemento secundário para o conhecimento da verdade das coisas; ele se tornou, simplesmente, uma via para a recepção de dados; o decisivo era a inteligência que produz conceitos. Assim, por meio da inteligência, os filósofos acreditavam chegar à verdade essencial das coisas. Zubiri sistematiza sua crítica filosófica a partir dessa concepção, pois considera o sentir um elemento necessário, tanto quanto a inteligência, para saber sobre a coisa, tanto é que utiliza um neologismo para apresentar sua idéia: a inteligencia sentiente. Ele pretende explicitar, por esse conceito, que todo conceito é uma produção posterior, isso porque, a realidade verdadeira é apreendida já no momento do sentir, pois, no sentir a coisa “fica” enquanto outro na inteligência; é o “estar” da coisa na inteligência que possibilita o conceito. Neste novo horizonte, a coisa não é mais entendida como substância, como na filosofia antiga, nem com ente, como na escolástica, nem como objeto, como na modernidade, mas como substantividade, pois, para Zubiri, a coisa é formada por um sistema substantivo que permite ser ela mesma devido às suas “notas constitucionais”, mas numa relação com as demais, por causa de suas “notas adventícias”. Portanto, Zubiri rompe a barreira do realismo e do idealismo, evidenciando o reísmo como a instância para abordar a realidade enquanto tal.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2003_dis_dcsousa.pdf675,77 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.