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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPompeu, Ana Maria César-
dc.contributor.authorSilva, Francisco Alison Ramos da-
dc.date.accessioned2017-09-22T12:46:30Z-
dc.date.available2017-09-22T12:46:30Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationSILVA, Francisco Alison Ramos da. O farsesco em Aristófanes. 2017. 114f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26003-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMimo dóricopt_BR
dc.subjectRisopt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectRirept_BR
dc.subjectPolitiquept_BR
dc.titleO farsesco em Aristófanespt_BR
dc.title.alternativeLe farsesque chez Aristophanept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA Comédia Antiga ateniense, cujo maior representante é Aristófanes, é essencialmente caracterizada pela mistura de gêneros literários e teatrais. Entre os gêneros que participam de sua composição, destaca-se o mimo (ou farsa), um quarto tipo de drama do qual pouco se sabe e que, diferente da tragédia, da comédia e do drama satírico, não se desenvolveu na Ática, mas em região dórica, atuando principalmente em Mégara. Em Vespas, esse mimo é evocado de modo pejorativo por Xântias, mas, ao final da peça, a personagem Filocléon ridiculamente se tranforma num verdadeiro dançarino farsesco, semelhante ao que faziam as personagens daquele drama. O teatro farsesco de Mégara é também mencionado em Paz, através da figura do poeta Cárcino, e igualmente explorado em Acarnenses, na personagem do Megarense, e em Rãs, nas personagens Héracles e Empusa. Estes tinham participação assídua no mimo dórico. Assim como o tema e as personagens, as “grosserias” de Aristófanes caracterizam na obra do poeta um elemento peculiar, de tom farsesco, obsceno, vulgar e popular, que também caracteriza aquele quarto gênero dramático. Isso legitima a discussão sobre as possíveis influências da farsa dórica sobre a comédia de Aristófanes.pt_BR
dc.description.abstract-frLa Comédie Antique athénienne, dont le plus grand représentant est Aristophane, se caractérise essentiellement par le mélange des genres littéraires et théâtrales. Entre les genres qui participent de sa composition, il se met en évidence le mime (ou la farse), un quatrième type de drame qui est peu connu et que, contrairement à la tragédie, la comedie et le drame satyrique, n’as pas été développé en Attique, mais en région dorienne, et Mégare était le lieu le plus important de son travail. Dans Les Guêpes, ce mime est évoqué par Xantias avec le ton péjoratif, mais, au bout de la pièce, le personnage Philocléon se transforme de façon vraiment ridicule en danceur farsesque, comme il faisaient les personnages des mimes. Le théâtre farsesque de Mégare est aussi évoqué dans La Paix et également exploité dans Les Acharniens, par le personnage du Mégarien, et dans Les Grenouilles, par les personnages Héraclès et Empousa. Ces personnages ont eu une participation régulière dan le mime dorien. Comme le thème et les personnages, les “grossièretés” d’Aristophane caractérisent chez le poète un élément particulier, de ton farsesque, obscène, vulgaire et populaire, qui dispose également ce quatrième genre dramatique. Cela légitime la discussion sur les influences possibles de la farce dorienne sur la comédie d’ Aristophane.pt_BR
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