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dc.contributor.advisorAndrade, Geanne Matos de-
dc.contributor.authorCarmo, Marta Regina Santos do-
dc.date.accessioned2012-05-08T16:52:33Z-
dc.date.available2012-05-08T16:52:33Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationCARMO, M. R. S. Efeito do PPADS, antagonista do receptor P2, sobre a lesão cerebral, comportamento e memória de camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanente. 2010. 102 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2010.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2581-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectIsquemia Encefálicapt_BR
dc.subjectAtividade Motorapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.titleEfeito do PPADS, antagonista do receptor P2, sobre a lesão cerebral, comportamento e memória de camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanentept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrApós isquemia cerebral, o Trifosfato de Adenosina (ATP) atinge altas concentrações no espaço extracelular e pode atuar como agente tóxico, que causa degeneração celular e morte, mediada através de receptores P2X e P2Y. No presente estudo, foram investigados os efeitos do PPADS, um antagonista não-seletivo dos receptores P2, sobre o comportamento e dano neuronal após isquemia induzida por oclusão permanente da artéria cerebral média por eletrocoagulação. Os animais receberam PPADS (0,1, 0,5 e 1,0 nmols/1μL) ou fluído cerebroespinhal artificial (FCE) por injeção intracerebroventricular 10 min antes da isquemia. Os parâmetros estudados foram função sensório-motora, aquisição e retenção de memória, área de infarto cerebral e atividade da MPO, como marcador para infiltração granulocítica. Após isquemia, verificou-se através de avaliação neurológica, uma diminuição significante do desempenho motor e função sensorial dos animais. A percentagem da área de infarto nos animais falso-operados foi significantemente menor que naqueles submetidos à isquemia (FO: 0,89 ± 0,18%; FO + PPADS 1,0: 1,18 ± 0,1%; ISQ: 9,06 ± 1,2%; ISQ + PPADS 0,5: 2,2 ± 0,32%; ISQ + PPADS 1,0: 1,86 ± 0, 18%). Foi observado ainda um aumento da atividade exploratória vertical (nº de Rearings) nos animais tratados com PPADS quando comparados aos animais do grupo isquemiado (ISQ: 9,5 ± 1,8; ISQ + PPADS 0,5: 26,9 ± 2,9; ISQ + PPADS 1,0: 20,6 ± 3,7; Kruskall-Wallis, p<0.05). O tratamento com PPADS melhorou de forma significante os déficits na memória operacional induzidos pela isquemia, avaliado no teste do Labirinto em Y (FO: 73,8 ± 1,9%; ISQ: 56,7 ± 2,9%; ISQ + PPADS 0,5: 76,7 ± 3,2%; ISQ + PPADS 1,0: 72,6 ± 4,0%). Um resultado semelhante foi observado na memória aversiva (teste da esquiva passiva) no qual o PPADS melhorou a aquisição de memória de curta duração. Os animais isquemiados demonstraram um aumento nos níveis de MPO no estriado (FO: 3,6 ± 0,63; ISQ: 16,24 ± 4,86) e córtex temporal (FO: 6,16 ± 1,23; ISQ: 22,33 ± 4,98), e o tratamento com PPADS (1,0 nmols/1μL) reverteu significantemente esse efeito (ISQ + PPADS – estriado: 6,13 ± 0,65; córtex: 6,28 ± 0,38). Os resultados demonstram o envolvimento dos receptores P2 na fisiopatologia da isquemia cerebral. A inibição dos receptores P2 pelo PPADS mostrou um significante efeito neuroprotetor sobre o dano neuronal, comportamento motor e memória após isquemia e indicam que este efeito pode estar relacionado pelo menos em parte a uma atividade antiinflamatória deste composto.pt_BR
dc.title.enP2 receptors antagonist PPADS protects against neuronal damage, behavior and memory deficits induced by permanent focal brain ischemiapt_BR
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