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dc.contributor.authorElesbão, Juliane de Sousa-
dc.date.accessioned2017-07-27T11:28:17Z-
dc.date.available2017-07-27T11:28:17Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationElesbão, J. S. (2015)pt_BR
dc.identifier.issn2237-6321 (online)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24323-
dc.descriptionELESBÃO, Juliane de Sousa. O mostrar-se erótico da linguagem: a construção do etos em Asfalto Selvagem, de Nelson Rodrigues. Revista Entrepalavras, Fortaleza, ano 5, v. 5, n. esp., p. 24-39, ago./dez. 2015.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrepalavraspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.subjectEtospt_BR
dc.subjectErotismopt_BR
dc.subjectAnalyse du discourspt_BR
dc.titleO mostrar-se erótico da linguagem: a construção do etos em Asfalto Selvagem, de Nelson Rodriguespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa procura observar o etos erótico que predomina na obra Asfalto Selvagem, publicada em 1960, do escritor Nelson Rodrigues. Objetiva-se analisar como os anseios sexuais são representados por esse tipo de discurso, como perversões contribuem para definir uma autoidentidade e de que modo os perfis eróticos, traçados pelo autor, conferem certo realismo quando tratados com profundidade numa reflexão sobre a natureza humana. Para tanto, no que diz respeito à análise linguística, toma-se como aporte teórico a categoria etos, ou ethos, resgatada da Antiguidade Clássica pela linha investigativa da Análise do Discurso de linha francesa, especificamente em estudos de Dominique Maingueneau (2001; 2002; 2008a; 2008b; 2010). Ao lado do teórico francês citado, estão Amossy (2005), Foucault (2009), para citar alguns. Esta pesquisa move-se também por discussões sobre o autor e o romance em relação ao contexto sócio-histórico no qual estão inseridos. Entende-se que Asfalto Selvagem parece ser um esboço do “retrato moral” da sociedade burguesa carioca das décadas de 1950 e 1960 e, para basilar tal leitura, este trabalho vale-se de Castro (1988). Na reflexão sobre a sexualidade e o erotismo nas sociedades modernas, lança-se mão de Reich (1968; 1986), Giddens (1993), entre outros. A partir de então, pode-se parcialmente concluir que Nelson Rodrigues questiona paradigmas e estereótipos do comportamento social através da eroticidade manifestada em sua linguagem ambígua e libertina, e o etos forjado desmonta as máscaras sociais denunciadas pelo autor.pt_BR
dc.description.abstract-frCette recherche vise observer l’ethos érothique qui prédomine dans le romance Asfalto Selvagem, publié em 1960, par l’écrivain Nelson Rodrigues. L’objectif est d’analyser comment les désirs sexuels sont representés par ce genre de discours, comme les perversions contribuent pour definer une auto-identité et comment les profils érothique, définis par l’auteur, confisent certain réalisme lorsqu’ils sont traités avec une profonde réflexion sur la nature humaine. Par conséquent, en ce qui concerne dans une analyse linguistique, on trouve comme support théorique de la categorie ethos, sauvée de l’antiquité classique par l’analyse du discours de la ligne française, spécifiquement dans les études de Dominique Maingueneau (2001; 2002; 2008a; 2008b; 2010). Suivant le théoricien français cité, sont Amossy (2005), Foucault (2009), pour ne citer que quelques-uns. Cette recherche se déplace également par des discussions au sujet qui est l’auteur et le roman, en relation avec le contexte social et historique dans lequel ils sont inserés. On comprend que le roman Asfalto Selvagem semble un “portrait moral» de la société bourgeoise de Rio de Janeiro pendant des années 1950 et 1960, et pour appuyer cette lecture de base, ce travail se fonde sur Castro (1988). En réfléchissant sur la sexualité et l’érotisme dans les sociétés modernes, on utilise Reich (1968; 1986), Giddens (1993), parmi d’autres. Après cela, on peut, partiellement, dire que Nelson Rodrigues se demande sur les paradigmes et les stéréotypes du comportement social par l’érotisme manifesté dans son langage ambiguë et libertine, et l’ethos forgé fait tomber les masques sociaux dénoncés par l’auteur.pt_BR
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