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Type: Dissertação
Title: Distribuição de mercúrio em atuns (thunnus obesus e thunnus albacares) capturados no oceano atlântico oeste equatorial
Authors: Goyanna, Felipe Augusto de Alencar
Advisor: Lacerda, Luiz Drude de
Keywords: Atum (Peixe);Mercúrio
Issue Date: 2016
Citation: BARROSO, H. de S. Biodiversidade e densidade da comunidade fitoplanctônica em estuários do Litoral do Ceará (NE - Brasil). 2009. 158 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2009.
Abstract in Brazilian Portuguese: Os atuns são iguarias apreciadas no mundo todo e no Brasil não é diferente. São amplamente consumidos em diferentes formas e preparos. São espécies de notória importância ecossistêmica que usualmente estão no topo da cadeia trófica de um determinado ambiente, por este e outros motivos apresentam tendência a apresentar bioacumulação e biomagnificação de metais pesados ao longo de suas vidas, dos quais podemos destacar o mercúrio em vistas a elevada toxidez até em pequenas concentrações do mesmo. Considerando ainda, que a assimilação de mercúrio nos humanos se dá principalmente pela dieta, o presente trabalho avaliou os níveis de mercúrio no tecido muscular de duas espécies de atum capturadas no nordeste brasileiro, bem como a avaliação do risco do consumo destas espécies pela população em geral. As concentrações de Hg total aferidos em tecido muscular de duas espécies de atuns (Thunnus obesus e Thunnus albacares) e no tecido muscular de uma espécie de peixe voador (Hirundichthys affinis), capturados no Oceano Atlântico Equatorial variou de 95,4 a 1748,1 ng.g-1 (média 545,2±338,2 ng.g-1) de peso úmido em T. obesus e de 48 a 500 ng.g-1 (média 159,2±79,4 ng.g-1) peso úmido em T. albacares e de 49 a 83 ng.g-1 peso úmido em H. affinis. Indivíduos menores de ambas as espécies de atum apresentaram as menores concentrações, mas uma relação significativa entre o tamanho do peixe e as concentrações de Hg foi encontrado para T. obesus, mas não para T. albacares. Alguns dos (30 kg>) maiores indivíduos de T. obesus apresentou concentrações de Hg ≥ 1.000 ng.g-1, ultrapassando os limites legais para o consumo humano, embora a concentração média para esta espécie era muito inferior (545,2 ng.g-1). As concentrações em T. albacares capturados nas águas desta região do atlântico foram menores do que aqueles encontrados no Oceano Atlântico Africano e no Atlântico Norte. Nenhuma comparação pode ser feita para T. Obesus no mesmo Oceano, pois não foram encontrados estudos com esta espécie na região. De acordo com os valores de Hg observados nas duas especies foi possivel calcular a ingestao recomendada entre adultos com aproximadamente 70kg de peso corporeo, tanto na populacao de modo geral, quanto em grupos de risco (gravidas, lactantes e criancas < 10 anos). A ingestao foi aferida por meio de refeicoes de 250g de músculo dos animais estudados.
Abstract: Tuna are prized delicacies in the world and in Brazil is no different. They are widely consumed in different shapes and looks, are notorious species of high ecosystem importance, occupy usually the top of the marine trophic chain, and therefore present high bioaccumulation and biomagnifications mercury throughout their lives. Since Hg is a highly toxic metal, even in small concentrations, ingestion of tuna can augment human exposure to Hg. Assimilation of Hg in humans occurs primarily by diet and tuna is one of the most consumed marine fish, thus taking this into consideration, the present study assessed the levels of Hg in muscle tissue of two species of tuna caught in the northeast of Brazil, as well as estimate the environmental risk associated with the consumption of these species for the general population. Average total Hg concentrations measured in muscle tissue of two species of tuna (Thunnus obesus and Thunnus albacares) and in muscle tissue of the flying fish (Hirundichthys affinis) range to 95,4 a 1.748,1 ng.g-1 ( average 545,2±338,2 ng.g-1 wet weight) in T. obesus and 48-500 ng.g-1 (average 159,2±79,4 ng.g-1 wet weight) in T. albacares and 49-83 ng.g-1 wet weight in H. affinis. Smaller individuals of both species of tuna showed the lowest concentrations, but a significant relationship between the size of fish and concentrations of Hg was found for T. obesus, but not for T. albacares. Some of the (> 30 kg) biggest individuals of T. obesus presented Hg concentrations > 1,000 ng.g-1, exceeding the legal limits for human consumption, although the average concentration for this species was much lower (545 ng.g-1). Concentrations in T. albacares captured Eastern Brazilian equatorial waters were lower than those found in the Eastern Atlantic Ocean and in the North Atlantic. No comparison can be made to T. Obesus in the Atlantic Ocean, because no studies were found with this species in the region. According to the Hg values observed in both species it was possible to calculate the recommended intake among adults with approximately 70kg body weight, both in the general population, as in risk groups (pregnant women, nursing mothers and children < 10 years). The intake was measured by meals of 250g muscle of the animals studied.
Description: GOYANNA, F. A. de A. Distribuição de mercúrio em atuns (thunnus obesus e thunnus albacares) capturados no oceano atlântico oeste equatorial. Fortaleza, CE, 2016. 57 f. 502 Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24028
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