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Tipo: Dissertação
Título: Potencial antitumoral de flavonóides isolados de plantas do nordeste brasileiro : estudos preliminares da relação estrutura-atividade citotóxica
Título em inglês: Antitumor potential of flavonoids derived from northeastern brazilian plants : preliminary studies on structure-cytotoxic activity relationship
Autor(es): Militão, Gardênia Carmen Gadelha
Orientador: Costa-Lotufo, Letícia Veras
Palavras-chave: Ensaios de Seleção de Medicamentos Antitumorais;Flavonóides;Pterocarpanos
Data do documento: 2005
Citação: MILITÃO, G. C. G. Potencial antitumoral de flavonóides isolados de plantas do nordeste brasileiro : estudos preliminares da relação estrutura-atividade citotóxica. 2005. 105 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.
Resumo: Na busca por compostos obtidos de plantas com potencial antitumoral, dezoito flavonóides foram avaliados quanto a atividade citotóxica, seus resultados foram comparados a fim de compreender quais grupamentos conferem uma maior atividade da molécula. O grupo dos flavonóides foi dividido em flavonas e pterocarpanos. Inicialmente, a atividade citotóxica foi avaliada em células tumorais através do método do MTT e no desenvolvimento embrionário de ovos de ouriço do mar. O grupo dos pterocarpanos foi mais ativo que as flavonas em ambos os ensaios utilizados. No grupo das flavonas algumas observações sobre a relação estrutura-atividade podem ser citadas: a) a hidroxila no lugar da metoxila em C4’ e C5’melhora a atividade; b) a hidroxila e o açúcar em C3 diminui a atividade; c) A metoxila em C3 e em C7 aumenta a atividade. No grupo dos pterocarpanos a metoxila em C2 potencializa a atividade citotóxica. Como o composto 2,3,9- trimetoxipterocarpano apresentou os melhores resultados em ambos os ensaios, foram realizados ensaios para estudo do mecanismo de ação apenas dos pterocarpanos não prenilados, na tentativa de entender a influência dos grupos sobre a atividade. Todos os pterocarpanos testados reduziram a viabilidade celular por azul de tripan nas concentrações testadas, exceto o composto 3,10- dihidroxi-9-metoxipterocarpano na concentração de 12,5 micrograma/mL. Também inibiram a síntese de DNA e causaram alterações morfológicas nas células sugestivas de apoptose para o composto 2,3,9-trimetoxipterocarpano. Nos ensaios que avaliam a indução da apoptose o composto 2,3,9-trimetoxipterocarpano causou fragmentação do DNA, despolarização da mitocôndria e manutenção da integridade da membrana celular, achados característicos da apoptose. Já os outros compostos induziram, além de fragmentação do DNA, perda da integridade da membrana plasmática nas maiores concentrações, indicando morte celular por necrose. Com base nesses resultados podemos concluir que o grupamento metoxila em C2 constitue uma importante unidade farmacofórica para os pterocarpanos, que apontam como um grupo com elevado potencial antitumoral.
Abstract: In searching for anticancer compounds derived from plant sources, 18 flavonoids were assayed for their cytotoxic potentials and the results were compared for structure-activity relationship purposes. The flavonoid group was subdivided in flavones and pterocarpans. The cytotoxic activity was initially evaluated on tumor cell lines, through the MTT assay, and on sea urchin eggs development. The pterocarpans showed a consistently higher activity on both assays. For the flavones, some structure-activity observations can be highlighted: a) a hydroxyl instead of a methoxyl group on C4 and C5 positions increases activity; b) a hydroxyl and a sugar on C3 position decreases activity and, by the data acquired, it can be emphasized that the methoxyl on C3 increases activity and c) the methoxyl on C7 position increases activity. The pterocarpans, a methoxyl group on C2 position increases the cytotoxic activity. Since the 2,3,9- trimethoxypterocarpan showed the best results in both assays, mode of action studies were conducted for the non-prenylated pterocarpans as an attempt to understand the influence of these groups over their bioactivity. All pterocarpans tested reduced cell viability, as indicated by the trypan blue assay, except for the 3,10-dihydroxy-9-methoxypterocarpan at 12,5 micrograma/mL. They also inhibited DNA synthesis and 2,3,9-trimethoxypterocarpan induced morphological cell alterations, which could be suggestive of apoptosis. On the assays for induction of cellular apoptosis this same compound caused DNA fragmentation and mitochondria depolarization, therefore maintaining membrane integrity, typical apoptotic signs. The other compounds, besides DNA fragmentation, there was noticeable loss of membrane integrity on higher concentrations, an indicative cell death by necrosis. Based on these observations, it is conclusive that the methoxyl group on C2 position is an important pharmacophoric unit for pterocarpans, which emerge as a potential class of anticancer chemicals.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2357
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