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dc.contributor.authorCavalcante, Francisco Wilton Lima-
dc.contributor.authorSilva, Odalice de Castro-
dc.date.accessioned2017-06-19T21:33:27Z-
dc.date.available2017-06-19T21:33:27Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Francisco Wilton Lima; SILVA, Odalice de Castro. O grande aprendiz: José Saramago vit pour dire qu'il est. Revista Entrelaces, Fortaleza, ano 4, n. 5, p. 138-148, mai. 2015.pt_BR
dc.identifier.issn1980-4571 (online)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23389-
dc.description.abstractWhen, in 1975, José Saramago (1922-2010) lost his job at Diário de Notícias and felt forced to take the “big decision” of his life: to become a writer, he was almost sixty years, and certainly had not imagined that he would become one of the greatest novelists of the twentieth century. By nurturing, in a particular way, the artistic and cultural genres and trends, he found out, revisited his literary career and showed us the movements of development of his work, which comprises since the first publication – Terra do pecado (1947) - until the last, still alive - Caim (2009) - more than sixty years of production. In a moment of extreme sincerity, 6 May 1994, he wrote in his diary, Cadernos de Lanzarote (1997), “on vit pour dire chi on est” – “we live to tell who we are”. This need to say who he is led him to affirm, constantly, that in his literature, the marks of his life are printed; and that the reader, by entering into the fictional universe of the writer, do not look up to read the novel, but the novelist. This short essay aims to reflect on his work and dialogue about what there is of Saramago himself, in it, highlighting the fictional and personal “passages”, decisive of this trajectory.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura portuguesapt_BR
dc.subjectRomancept_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectPortuguese literaturept_BR
dc.titleO grande aprendiz: José Saramago vit pour dire qu'il estpt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrQuando, em 1975, José Saramago (1922-2010) perdera seu emprego no Diário de Notícias e vira-se forçado a tomar a “grande decisão” de sua vida: tornar-se escritor, contava já quase sessenta anos, e certamente não imaginava que se firmaria como um dos grandes romancistas do século XX. Cultivando de forma particular os gêneros e tendências artístico-culturais, descobriu, revisitou seu percurso literário e nos mostrou os movimentos de desenvolvimento de sua obra, que compreende, desde a primeira publicação – Terra do pecado (1947) –, até a última em vida – Caim (2009) –, mais de sessenta anos de produção. Num momento de extrema sinceridade, a 6 de maio de 1994, ele escreveu em seu diário, Cadernos de Lanzarote (1997), que “on vit pour dire qui on est” – “vivemos para dizer quem somos”. Essa necessidade de dizer quem ele é levou-o a afirmar constantemente que, em sua literatura, estão impressas as marcas de sua vida; e que o leitor, ao adentrar o universo ficcional do escritor, não procura ler o romance, mas o romancista. Este breve ensaio tem o intuito de refletir a respeito de sua obra e dialogar com o que nela há do próprio Saramago, com destaque para as “passagens” ficcionais e pessoais decisivas dessa trajetória.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

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