Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/23389
Tipo: Artigo de Periódico
Título: O grande aprendiz: José Saramago vit pour dire qu'il est
Autor(es): Cavalcante, Francisco Wilton Lima
Silva, Odalice de Castro
Palavras-chave: Literatura portuguesa;Romance;Memória;Portuguese literature
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: Revista Entrelaces
Citação: CAVALCANTE, Francisco Wilton Lima; SILVA, Odalice de Castro. O grande aprendiz: José Saramago vit pour dire qu'il est. Revista Entrelaces, Fortaleza, ano 4, n. 5, p. 138-148, mai. 2015.
Resumo: Quando, em 1975, José Saramago (1922-2010) perdera seu emprego no Diário de Notícias e vira-se forçado a tomar a “grande decisão” de sua vida: tornar-se escritor, contava já quase sessenta anos, e certamente não imaginava que se firmaria como um dos grandes romancistas do século XX. Cultivando de forma particular os gêneros e tendências artístico-culturais, descobriu, revisitou seu percurso literário e nos mostrou os movimentos de desenvolvimento de sua obra, que compreende, desde a primeira publicação – Terra do pecado (1947) –, até a última em vida – Caim (2009) –, mais de sessenta anos de produção. Num momento de extrema sinceridade, a 6 de maio de 1994, ele escreveu em seu diário, Cadernos de Lanzarote (1997), que “on vit pour dire qui on est” – “vivemos para dizer quem somos”. Essa necessidade de dizer quem ele é levou-o a afirmar constantemente que, em sua literatura, estão impressas as marcas de sua vida; e que o leitor, ao adentrar o universo ficcional do escritor, não procura ler o romance, mas o romancista. Este breve ensaio tem o intuito de refletir a respeito de sua obra e dialogar com o que nela há do próprio Saramago, com destaque para as “passagens” ficcionais e pessoais decisivas dessa trajetória.
Abstract: When, in 1975, José Saramago (1922-2010) lost his job at Diário de Notícias and felt forced to take the “big decision” of his life: to become a writer, he was almost sixty years, and certainly had not imagined that he would become one of the greatest novelists of the twentieth century. By nurturing, in a particular way, the artistic and cultural genres and trends, he found out, revisited his literary career and showed us the movements of development of his work, which comprises since the first publication – Terra do pecado (1947) - until the last, still alive - Caim (2009) - more than sixty years of production. In a moment of extreme sincerity, 6 May 1994, he wrote in his diary, Cadernos de Lanzarote (1997), “on vit pour dire chi on est” – “we live to tell who we are”. This need to say who he is led him to affirm, constantly, that in his literature, the marks of his life are printed; and that the reader, by entering into the fictional universe of the writer, do not look up to read the novel, but the novelist. This short essay aims to reflect on his work and dialogue about what there is of Saramago himself, in it, highlighting the fictional and personal “passages”, decisive of this trajectory.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23389
ISSN: 1980-4571 (online)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_art_fwlcavalcanteocsilva.pdf399,18 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.