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Tipo: Artigo de Evento
Título: Endogeneidade da educação naprevisão da taxa de retorno: avaliação metodológica e aplicação para regiões brasileiras e estados selecionados
Autor(es): Mariano, Francisca Zilânia
Arraes, Ronaldo de Albuquerque e
Palavras-chave: Economia social
Data do documento: Nov-2011
Instituição/Editor/Publicador: Encontro Economia do Ceará em Debate
Citação: MARIANO, Francisca Zilânia; ARRAES, Ronaldo de Albuquerque e. Endogeneidade da educação na previsão da taxa de retorno: avaliação metodológica e aplicação para regiões brasileiras e estados selecionados. ENCONTRO ECONOMIA DO CEARÁ EM DEBATE, 7., 2011, Fortaleza. Anais... Fortaleza: IPECE, 2011.
Série/Período/Volume: 7;
Resumo: Tendo em vista o problema da endogeneidade da variável educação e as fontes de dados disponíveis para o Brasil, comparam-se dois métodos de estimação para a equação minceriana de rendimentos, visando inferir sobre qual deles possui o melhor poder preditivo, modelo endógeno ou o procedimento com variáveis instrumentais (VI). Verifica-se que o método de Heckman aplicado ao primeiro modelo possui o menor erro quadrático médio (MSE). Isso acontece devido à qualidade dos instrumentos disponíveis, o que alerta para a necessidade de haver uma maior interação entre as agências responsáveis pelo desenho e coleta de dados e a comunidade científica sobre as informações a serem geradas em uma survey para atender as ações de políticas locais com diagnósticos mais precisos. Constatado que o modelo endógeno apresenta melhor poder preditivo, estimam-se variações na equação de rendimentos através da interação entre capital humano e regionalização. Observa-se que as taxas de retorno da educação variam de acordo com as regiões e estados brasileiros, sendo a região Nordeste e o estado do Ceará os que apresentam o menor retorno, equivalente a, aproximadamente 14,68%,e ao compará-los a região Centro-Oeste e ao estado de Santa Catarina o diferencial entre os retornos chega a 26% e a 31%, respectivamente. Uma vez corrigido parte do viés de habilidade, isso mostra que indivíduos advindos de regiões com distinto grau de desenvolvimento econômico não acumulam igualmente o mesmo nível de capital humano.
Abstract: In view of the endogeneity problem in the education variable and the available data sources for Brazil, two estimation methods for the mincerian earning equation are compared to infer about which one has the best predictive power – endogenous model or the procedure with instrumental variables (IV). It is found that the method of Heckman applied to the first model has the lowest mean squared error (MSE). This happens due to the quality of IV, which alert to the need for greater interaction between the agencies responsible for the design and data collection and the scientific community about the information to be generated in a survey to meet local political actions with diagnoses more accurate. Furthermore, given better predictive power of the endogenous model, alternative specifications in the earning equations are performed in order to allowing average returns to be variable as human capital and regionalization interact. It is observed that the education rates of return of education vary according to regions and Brazilian States, where the Northeast region and the State of Ceará present the lowest returns, equivalent to approximately 14.68%, which compared to the Mid-West region and the State of Santa Catarina the differential between the returns reaches 26% and 31%, respectively. This corrects part of the skill bias, and shows that individuals from regions with distinct degree of economic development do not accumulate equally the same level of human capital.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2301
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