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dc.contributor.authorBeserra, Bernadete de Lourdes Ramos-
dc.contributor.authorOliveira, Leiry Kelly Silva-
dc.contributor.authorSantos, Maria Carolina Feitoza dos-
dc.date.accessioned2017-03-17T11:12:34Z-
dc.date.available2017-03-17T11:12:34Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationBESERRA, Bernadete de Lourdes Ramos; OLIVEIRA, Leiry Kelly Silva; SANTOS, Maria Carolina Feitoza dos. Entre o populismo docente e o dom da fala discente: problemas do ensino básico que sobrevivem à formação superior em pedagogia. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 5, p. 151-166, ago./dez. 2014.pt_BR
dc.identifier.issn2317-2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22235-
dc.description.abstractMany are attracted for the opportunity of cultural and social mobility that Higher Education provides. However, what guarantees are there that the scientific and cultural capital that is expected of a higher education is effectively achieved in college? This paper discusses the limits of the Brazilian public higher education in relation to the fulfillment of such a promise from a phenomenon that Pierre Bourdieu called "teaching populism". It consists of making the student believe that the culture he brings with him -- family and school heirlooms -- is enough for the demands of the job market. The research where the phenomenon was observed was developed in the second half of 2012 in the course of Pedagogy of the Federal University of Ceará . Their goal was to "practice" the basic anthropological concepts and provide elements for the students of Anthropology of Education build the rudiments of an ethnographic gaze. Interested in understanding the variation of student participation in classroom, the authors collected data through participant observation, interviews and questionnaires. Guided by the theory of cultural capital of Pierre Bourdieu, it was observed -- in terms of behaviors, attitudes and dispositions -- the huge gap produced by the Brazilian social inequality and a school system that keeps separate the popular classes of middle and upper classes throughout the school career. It was concluded that arriving at the university without the minimum skills required, especially in terms of discipline, reading and abstract thinking, is problematic because it interferes directly on individual and group performance. But much more serious than it is to come across a university unprepared to deal with the problem in order to overcome it . Thus, instead of striving to give what it promises, quality education, the university often only reinforces the paternalistic culture from the prior schooling. It does so by reproducing, on the one hand, the neglect common to Public Education in Brazil, and on the other, creating an environment of illusory acceptance of the cultural capital brought by students instead of creating the means to deliver the training that is expected of it .pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Dialectuspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFormação docentept_BR
dc.subjectDemocratização do ensino superiorpt_BR
dc.subjectPopulismo docentept_BR
dc.titleEntre o populismo docente e o dom da fala discente: problemas do ensino básico que sobrevivem à formação superior em pedagogiapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrMuitos são atraídos para o Ensino superior em função da promessa de ascensão cultural e social. Mas que garantias há de que o capital cientifico-cultural que se espera de uma formação superior seja efetivamente transmitido na universidade? Neste artigo discutimos os limites do ensino superior público brasileiro em relação ao cumprimento de tal promessa a partir de um fenômeno que Pierre Bourdieu denominou “populismo docente” e que consiste de fazer o aluno crer que a cultura que ele trás consigo, herança familiar e escolar, é já suficiente para as demandas do mercado que o espera. A pesquisa onde o fenômeno foi observado foi realizada no segundo semestre de 2012 no curso de Pedagogia de uma universidade pública federal do nordeste do Brasil. Com o interesse em compreender o que motivava a variação do índice de participação dos alunos em diferentes disciplinas, recolhemos dados através de observação participante, questionários e entrevistas. Guiadas pela teoria do capital cultural de Pierre Bourdieu, observamos, em termos de comportamentos, atitudes e disposicões, o enorme fosso produzido pela desigualdade social brasileira e por um sistema escolar que mantém separadas as classes populares das classes médias e altas durante toda a trajetória escolar. Concluímos que chegar à universidade sem as habilidades mínimas exigidas, sobretudo em termos de disciplina para os estudos, leitura e pensamento abstrato, é bastante problemático pois interfere diretamente no rendimento individual e do grupo. Porém, mais grave que isto é se deparar com uma universidade despreparada para lidar com o problema no sentido da sua superação. Assim, em vez de se esforçar para dar o que promete, uma educação de qualidade, a universidade muitas vezes apenas reforça a cultura paternalista da escola básica reproduzindo, de um lado, a negligência, e, de outro, criando um ambiente de ilusória aceitação do capital cultural trazido pelos estudantes em vez de criar os meios para oferecer a formação de que dela se espera.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Artigos publicados em revistas científicas

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