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dc.contributor.authorSchütz, Rosalvo-
dc.date.accessioned2017-03-17T10:54:28Z-
dc.date.available2017-03-17T10:54:28Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationSchütz, R. (2014)pt_BR
dc.identifier.issn2317-2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22232-
dc.descriptionSCHÜTZ, Rosalvo. O caráter formativo do não-idêntico segundo T. Adorno. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 2, n. 5, p. 111-124, ago./dez. 2014.pt_BR
dc.description.abstractCurrently, the speech for the enhancement of education is widely recognized. This legitimacy rests especially on its association of education to legitimate emancipatory hopes of a better life and a better world. However, the reduction of its meaning to the references required by the market blocks the emancipatory potential underlying this legitimacy. The notion of semi-formation (Halbbildung) developed by T. Adorno, within the horizon of the so-called cultural industry, contributes to the understanding of this mechanism neutralizing the educational potential. However, based on Adorno, simultaneously, we are allowed to say that not all reality is left imprisoned by this dynamic. Therefore, it becomes possible to indicate the importance and centrality of valuing the non-identical features to the system as constituting a critical and supportive training process. Becoming sensitive to the non-identical, in this respect, is imperative condition for the emergence of any emancipatory process. Therefore, in education, overcoming indifference becomes an unavoidable challenge, since there is no experience in indifference. The condition of possibility of overcoming the indifference can be enabled to the extent that there is what Adorno called formative experiences, which refuse to be reduced neither to the simple adaptation nor to a supposed decontextualized emancipation, but place the necessary tension between both. The formative experiences enable cultural formation (Bildung) of the individual that is critical to the establishment of their autonomy. Forming for the autonomy means therefore, enabling formative experiences since the non-identity and in confrontation with the world. The non-identical can keep hope alive that goes beyond the domination and exploitation relations assumed by the current society. An education with emancipatory claims should be constantly in dialogue with such aspects and contributions.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Dialectuspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectSemiformaçãopt_BR
dc.subjectExperiência formativapt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectEsperançapt_BR
dc.titleO caráter formativo do não-idêntico segundo T. Adornopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAtualmente o discurso da valorização da educação é amplamente reconhecido. Esta legitimidade repousa especialmente na sua associação a esperanças emancipatórias legítimas de uma vida e de um mundo melhor. No entanto, a redução do seu significado a referências requeridas pelo mercado bloqueia os potenciais emancipatórios subjacentes a essa legitimidade. A noção de semiformação (Halbbildung), desenvolvida por T. Adorno, dentro do horizonte da chamada indústria cultural, contribui para a compreensão deste mecanismo neutralizador do potencial educativo. No entanto, baseados no próprio Adorno, simultaneamente, somos autorizados a afirmar que nem toda realidade se deixa aprisionar por esta dinâmica. Deste modo, torna-se possível indicar para a importância e centralidade da valorização de aspectos não idênticos ao sistema enquanto constitutivos num processo de formação crítica e solidária. Tornar-se sensível ao não idêntico, nesse sentido, é condição imprescindível para a emergência de qualquer processo emancipatório. Por isso, no campo da educação, a superação da indiferença se torna um desafio incontornável, uma vez que, na indiferença não há experiência. A condição de possibilidade da superação da indiferença só se viabiliza na medida em que existir aquilo que Adorno denomina experiências formativas. Experiências estas que não se deixam reduzir nem a simples adaptação nem a uma suposta emancipação descontextualizada, mas acontecem na tensão necessária entre ambas. As experiências formativas possibilitam a formação cultural (Bildung) do indivíduo que é fundamental para a constituição da sua autonomia. Formar para a autonomia significa, portanto, possibilitar experiências formativas desde a não-identidade e em confronto com o mundo. É o não-idêntico que pode manter viva a esperança que aponta para além das relações de domínio e exploração pressupostos pela sociedade atual. Uma educação com pretensões emancipatórias deveria estar constantemente em diálogo com tais aspectos e aportes.pt_BR
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