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dc.contributor.authorAguiar, Deiziane Pinheiro-
dc.contributor.authorSá, Leonardo Damasceno de-
dc.date.accessioned2017-01-23T13:38:50Z-
dc.date.available2017-01-23T13:38:50Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationAGUIAR, Deiziane Pinheiro; SÁ, Leonardo Damasceno de. A dimensão do urbano no Serviluz e a configuração socioespacial das guerras e suas fronteiras simbólicas: a perspectiva das crianças. In: REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA, REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS DO NORTE E NORDESTE, 5., 14., 2015, Maceió. Anais... Maceió: EDUFAL, 2015, p. 1-26.pt_BR
dc.identifier.issn978-85-7177-886-32-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21711-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher5ª Reunião Equatorial de Antropologia/ 14ª Reunião de Antropólogos do Norte e Nordestept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEtnografia urbanapt_BR
dc.subjectFavelapt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.titleA dimensão do urbano no Serviluz e a configuração socioespacial das guerras e suas fronteiras simbólicas: a pespectiva das criançaspt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho busca compreender o processo de segmentação socioespacial de uma favela à beira-mar na perspectiva das crianças moradoras do Serviluz. A interface da antropologia da criança e da antropologia urbana é mobilizada etnograficamente para discutir os problemas da violência e da conflitualidade entre territorialidades inimigas ligadas a lutas facções armadas que afetam a vida social das crianças do lugar de modo decisivo. A comunidade local do Serviluz está localizada na beira da praia de um enclave na zona portuária e industrial do Grande Mucuripe – Fortaleza – CE. Trata-se de uma comunidade local que nas representações dos moradores é classificada de modo alternado como “comunidade”, “favela” e “bairro popular”, uma vez que a área não possui representação oficial na divisão administrativa e política do município. As classificações do lugar na ordem simbólica da cidade são marcadas por recorrentes atributos de violência, criminalidade e prostituição. E o modo como as crianças moradoras falam de si mesmas oscila entre reproduzir tais estigmas e buscar versões alternativas para deles escapar. Sendo um lugar de “glórias” (prêmios conquistados pelos jovens da comunidade nos campeonatos de surfe do circuito nacional e mundial), isso confronta a imagem de lugar violento, entre outros agenciamentos das crianças para lidar com o preconceito. As lutas e resistências pelo direito popular à moradia também compõem a imagem de si das crianças e suas famílias. Todavia, há a imagem negativa trazida pela zona de baixo meretrício que historicamente está associada ao lugar de moradia das crianças. O interesse é discutir como esse universo de conflito afeta os modos de existência das crianças e suas territorialidades infantis. O objetivo é explorar as concepções imaginárias das crianças, as reflexões e os relatos delas sobre como aprenderam a lidar com as “guerras” na favela nos momentos em que ocorrem e no modo como as relações de conflito se espacializam, limitando e também incitando suas experiências como crianças na circulação pelo lugar de moradia, o que envolve deslocamentos e itinerários por becos, ruas estreitas, suas casas e as dos vizinhos, farol velho, paredão, áreas de prostituição, campo de futebol, escolas, projetos sociais, praia e pracinha. As brincadeiras, as interações e os atributos construídos pelas crianças do Serviluz estão estreitamente ligados às práticas de segmentaridade dos adultos, numa rede de correlações, onde a brincadeira e a diversão se sobressaem diante das atribuições negativas das locações estigmatizadas onde elas se dão.pt_BR
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