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dc.contributor.authorSoares, Marcos Antônio Striquer-
dc.contributor.authorEsteves, Marcos Guilhen-
dc.date.accessioned2017-01-23T12:10:00Z-
dc.date.available2017-01-23T12:10:00Z-
dc.date.issued2015-01-
dc.identifier.citationSOARES, M.A.S.; ESTEVES, M.G. (2015)pt_BR
dc.identifier.issn18073840-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21693-
dc.descriptionSOARES, Marcos Antônio Striquer; ESTEVES, Marcos Guilhen. Capitalismo global e precarização de direitos sociais: uma resistência por meio do consumo. NOMOS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, Fortaleza, v.35, n.1, 2015, p.237-253.pt_BR
dc.description.abstractAfter the fall of real socialism, some authors have annunciated the end of the Welfare State. The globalization has brought the material conditions for the capitalism internationalization, who could reach the reduction of costs and consequently of enterprises' structure. This context is easily verifiable in fashion industry in which griffes maintain only the renowned trade mark while the products are bought from outsourced furnishers. The media always informs abusive situations perpetrated by these griffes who are accused of buying goods that has been made under a regime of exploitation of the work force. It could happen in a situation of disrespect of the producer country's law and also by buying goods that has been made in countries without working rights that could guarantee a minimum dignity to worker people. The survival of this system is tied to the constitution of a satisfactory consumer market. Based in Zygmunt Bauman's lessons about the consumption society and the heart-warming function that the act of consume represents in contemporaneity, it's possible to affirm that people are now more stimulated to consumption than ever in human History. The system is more effective as much as it could create necessities to consumers. Even unconsciously, consumers are tossed in the exploitation gear when they buy products made under a “almost slavery” regime. They fail in their ethic responsibility for the Other. However, there aren't enough resisting instruments available for consumers. It is necessary a global union for the adequate information to consumers about the regime under which has been made the good that they consume, as well as about the social responsibility of enterprises.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherNOMOS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFCpt_BR
dc.subjectPrecarização de direitos sociaispt_BR
dc.subjectGlobalizaçãopt_BR
dc.subjectResponsabilidade pelo outropt_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.titleCapitalismo global e precarização de direitos sociais: uma resistência por meio do consumopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrApós a queda do socialismo real, alguns autores anunciam o desmantelamento do Estado de Bem Estar. A globalização trouxe as condições materiais para que o capitalismo se internacionalizasse e pudesse buscar a redução dos custos produtivos por meio da terceirização da cadeia produtiva e, por conseguinte, enxugamento das empresas. Tal contexto é facilmente perceptível na indústria de vestuário, nas quais grifes mantêm apenas o nome consagrado da marca, enquanto os produtos são comprados de fornecedores terceirizados. A imprensa vem noticiando constantes situações de abuso por parte dessas grifes, acusadas de comprar mercadorias produzidas em regime de exploração de mão de obra. Isso se dá seja em desrespeito às leis vigentes no país produtor, seja pela compra de produtos produzidos em países sem leis trabalhistas que garantam um mínimo de dignidade ao trabalhador. Para que esse sistema sobreviva, é preciso que haja mercado consumidor suficiente. Com base nas lições de Zygmunt Bauman sobre a sociedade de consumo e a função alentadora que o ato de consumir possui na contemporaneidade, pode-se afirmar que nunca antes houve tanta incitação ao consumo. O sistema é tanto mais bem sucedido quanto maior for o seu potencial de fabricar necessidades para o consumidor. Ele, ainda que de maneira inconsciente, é colocado nessa engrenagem de exploração, alimentando-a ao adquirir mercadorias produzidas em regimes de semiescravidão. Negligencia, portanto, o princípio ético de responsabilidade perante o Outro. No entanto, ainda são escassos os recursos de resistência à disposição do consumidor. Faz-se necessária uma atuação global em prol da informação do consumidor sobre o regime no qual foi produzida a mercadoria que ele consome, bem como do histórico da empresa em termos de responsabilidade social.pt_BR
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