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Tipo: Dissertação
Título: Lectina de abelmoschus eschulentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais
Título em inglês: Lectin of abelmoschus eschulentus reduces inflammatory hypernociception in rat temporomandibular joint dependent on central opioid receptors
Autor(es): Alves, Shirley Moreira
Orientador: Chaves, Helíada Vasconcelos
Coorientador: Pinto, Vicente de Paulo Teixeira
Cavalcante, Theodora Thaís Arruda Cavalcante
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus;Articulação temporomandibular;Tnf-alfa;Hipernocicepção;Lectina
Data do documento: 13-Dez-2016
Instituição/Editor/Publicador: Biblioteca da Universidade Federal do Ceará
Citação: ALVES, S.M.(2016)
Resumo: Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ e δ.
Abstract: Ethnopharmacological relevance: Abelmoschus esculentus is largely cultivated in Northeastern Brazil for medicinal purposes, like in cases of pneumonia, bronchitis, pulmonary tuberculosis and inflammation. Aim of the study: To evaluate the Abelmoschus esculentus (AEL) in reducing formalin-induced temporomandibular joint inflammatory hypernociception in rats. Materials and Methods: The behavioral experiments (CEUA nº 02\15) were performed on male Wistar rats (180–240 g). Rats were pre-treated (i.v.) with AEL (0.001, 0.01 or 0.1 mg/kg) thirty minutes before 1.5% formalin injection in the TMJ. Further, to analyze the possible effect of opioid pathways on AEL efficacy, animals were pre-treated via intrathecal injection of naloxone or CTOP (the antagonist of Mu (µ) opioid receptor), naltrindole (antagonist of Delta (δ) opioid receptor) or NorBinaltorphimine (antagonist of Kappa () opioid receptor) 15 minutes before AEL followed by intra-TMJ injection of 1.5% formalin. Behavioral analysis were perfomed, animals were monitored for a 45 min observation period to quantify the nociceptive response. TMJ tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus collection was performed for TNF-α dosage (ELISA). In addition, vascular permeability was evaluated by Evans Blue extravasation. Results: AEL significantly reduced formalin-induced TMJ inflammatory hypernociception and decreased Evans blue extravasation. It also decreased TNF-α levels in TMJ tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus. AEL antinociceptive effects, however, were not observed in the presence of naltrindole or Nor-Binaltorphimine. Conclusions: These findings suggest that AEL efficacy depends on TNF-α inhibition and the activation of δ and  opioid receptors.
Descrição: ALVES, S.M. Lectina de abelmoschus esculentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21611
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