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dc.contributor.authorLima, Geísa Mattos de Araújo-
dc.contributor.authorLucena, Francisca Marcela Andrade-
dc.date.accessioned2017-01-18T12:20:54Z-
dc.date.available2017-01-18T12:20:54Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationLIMA, Geísa Mattos de Araújo; LUCENA, Francisca Marcela Andrade. Construindo devagarzinho: a linguagem dos diminutivos como forma de evitação de conflitos nas relações sociais nos bairros de periferia. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 29., 2014, Natal. Anais... Natal: Associação brasileira de Antropologia, 2014, 16p.pt_BR
dc.identifier.issn1984-9354-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21562-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher29ª Reunião Brasileira de Antropologiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLinguagempt_BR
dc.subjectConflitopt_BR
dc.subjectMoralpt_BR
dc.titleConstruindo devagarzinho: a linguagem dos diminutivos como forma de evitação de conflitos nas relações sociais nos bairros de periferiapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA partir de dois trabalhos etnográficos realizados em tempos diversos em dois bairros de periferia de Fortaleza, as autoras deste paper encontraram a frequência de usos de diminutivos na linguagem associada à evitação de conflitos e aos cuidados nas relações pessoais. Entendemos, como Wittgneistein (1984), que a linguagem é ação, portanto, buscamos compreender o que os diminutivos significam nos contextos da convivência em bairros marcados por diversos tipos de escassez e precariedade. No primeiro caso, o contexto era uma campanha eleitoral, em pesquisa realizada por Geísa Mattos no Conjunto Palmeiras, em 2004, na qual a autora encontra uma abundância no uso dos diminutivos nas referências de comerciantes que apoiavam candidatos: “se não tem paixão política,dê um votinho aqui...”. Estes mesmos comerciantes, considerados “bem sucedidos” frente às precariedades da vida no bairro, referiam-se aos seus bens sempre no diminutivo: “comerciozinho”, “casinha”, “mercantilzinho”. Já na pesquisa de Marcela Andrade, em 2013, a autora encontrou esta formulação linguística no contexto de um assentamento irregular, no caso a “comunidade Arco-Íris”, localizada no bairro Itaperi. Considerando que, “ocupar” o espaço é também produzi-lo por meio de significados efetivados pela linguagem, o que nos propomos aqui é mostrar como é construída, a partir da observação dos contextos de uso dos diminutivos pelos moradores, a sua própria dinâmica ao se fixarem nesse lugar e se conduzirem num espaço eminente de conflitos de todos os tipos, tomando como marca temporal a construção física da casa, referida como sendo construída “devagarzinho”, até fazer tudo “legalmentezinho”. Como, nas peculiaridades do discurso, podem-se revelar as práticas e táticas cotidianas?pt_BR
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