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Tipo: Artigo de Evento
Título: Quando o rio vira risco: conflitos sócio-ambientais no Maranguapinho 1974-2002
Autor(es): Castro, Reginaldo Alves de
Palavras-chave: Rio Maranguapinho;Degradação;Memória popular;Cidade
Data do documento: 2011
Instituição/Editor/Publicador: 2º Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Humanidades. 8ª Semana de Humanidades. Humanidades: entre fixos e fluxos
Citação: CASTRO, Reginaldo Alves de. Quando o rio vira risco: conflitos sócio-ambientais no Maranguapinho 1974- 2002. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2. 2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES, HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLUXOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade Estadual do Ceará, 2011, p.01-11.
Resumo: O rio Maranguapinho tem sua nascente na serra de Maranguape de onde provém sua denominação com uma extensão de aproximadamente 37,5 km cobrindo uma área de 223,8 km2. Saindo de Maranguape, o rio passa pela cidade de Maracanaú e segue pela região oeste de Fortaleza onde atravessa uma das áreas mais densamente povoadas e com graves problemas sócio-ambientais. São 51 áreas de risco ao longo do rio, totalizando mais de 60 mil pessoas vivendo em condições precárias. Este trabalho tem por objetivo analisar o rio Maranguapinho, buscando apreender o seu papel social na constituição das comunidades que o margeiam. Realizamos uma análise das áreas situadas entre os bairros Canindezinho, Parque Santa Rosa, Parque Presidente Vargas e Parque São José discutindo as formas como se desenvolvem os conflitos e tensões entre o rio e a população pobre que mora às suas margens. Utilizamos o aporte teórico-metodológico da História Ambiental, que tem como característica a realização de análises baseadas na observação do meio como primeiro elemento de inquietação do historiador. A metodologia proposta para esta pesquisa foi construída tendo como ponto de partida a observação do estado de degradação ambiental do Maranguapinho, tendo o rio como nosso objeto de estudo e suas paisagens como fonte para o desenvolvimento de nossas reflexões. Propomos assim, analisar a História social deste rio enfocando as transformações que ele sofreu ao longo do seu processo de ocupação e a (re) significação dos seus espaços a partir das diferentes formas de relacionamento entre os moradores e o rio.
Résumé: La rivière Maranguapinho prend sa source dans la montagne de Maranguape d’où son nom, avec une longueur d'environ 37,5 km couvrant une superficie de 223,8 km2 .Laissant Maranguape, la rivière passe par la ville de Maracanaú et continue à travers la région ouest de Fortaleza où elle traverse l'une des zones plus densément peuplées et avec de graves problèmes sociaux et environnementaux. Il ya 51 zones à risque le long du fleuve, totalisant plus de 60 000 personnes vivant dans des conditions précaires. Cette étude vise à examiner la rivière Maranguapinho, cherchant à comprendre leur rôle social dans la formation de communautés qui l'encadrent. Nous avons effectué une analyse des zones entre les quartiers Canindezinho, Parque Santa Rosa, Parque Présidente Vargas et Parque São José en discutant des moyens comme se développent les conflits et les tensions entre le fleuve et la population pauvre qui vivent sur ses berges. Nous utilisons le cadre théorique et méthodologique de l'histoire de l'environnement, qui se caractérise par l'analyse fondée sur l'observation de l'environnement comme premier élément de préoccupation de l'historien. La méthodologie proposée pour cette recherche a été construit en prenant comme point de départ l'observation de l'état de dégradation de l'environnement du Maranguapinho, en prenant le fleuve comme notre objet d'étude et leurs paysages comme source pour le développement de nos réflexions. Nous proposons d'analyser l'histoire sociale du Maranguapinho mettant l'accent sur les transformations qu'il a subi lors de ses processus de l'occupation, et la (re) signification de leurs espaces à partir de différentes formes de relations entre les habitants et le fleuve.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21132
ISSN: 2177-7624
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