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dc.contributor.authorVasconcelos, Francis Emmanuelle Alves-
dc.date.accessioned2016-11-09T13:17:34Z-
dc.date.available2016-11-09T13:17:34Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Francis Emmanuelle Alves. A outra face da violência nas relações de gênero: o homem preso pela Lei Maria da Penha. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2., 2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES. HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLUXOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade Estadual do Ceará, 2011, p. 1-16.pt_BR
dc.identifier.issn2177-7624-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/20913-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher2º Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Humanidades. 8ª Semana de Humanidades. Humanidades: entre fixos e fluxospt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectMasculinopt_BR
dc.titleA outra face da violência nas relações de gênero: o homem preso pela Lei Maria da Penhapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, tendo como foco os homens presos pela Lei Maria da Penha. Objetivou compreender quais as percepções deles a respeito da violência contra a mulher e também compreender as percepções deles acerca das relações de gênero, da Lei Maria da Penha e do sistema penitenciário. Teve como campo de pesquisa o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Tratou-se de pesquisa qualitativa, cujo método adotado foi o interdisciplinar. Como técnicas de pesquisa foram utilizadas a observação participante no grupo de réus presos coordenado pela Equipe Multidisciplinar do Juizado. Também foi aplicada uma entrevista estruturada a 11 homens presos temporários pela Lei Maria da Penha. Observou-se que os pesquisados tiveram dificuldade para definir o masculino. Por outro lado, tiveram facilidade ao definir o feminino. Os gêneros, para eles, formam um par de oposições. Eles percebiam as mudanças nas relações de gênero, porém, sentiam dificuldade em aceitá-las. Tiveram infâncias permeadas pela violência e a percebiam apenas em sua dimensão física. Além disso, não se consideraram agressores. Atribuíram causas variadas à violência contra a mulher. Há uma naturalização da violência por parte deles. A identidade masculina deles ainda estava associada ao provimento do lar, à imposição de respeito dentro de casa e ao relacionamento com muitas mulheres. A maioria desses homens estava sob efeito de drogas no momento da prisão (álcool e crack, sobretudo). Todos conheciam e concordavam com a existência da Lei Maria da Penha, porém emitiram muitas críticas. A maioria considerou sua prisão injusta. Muitos já respondiam outros crimes. Muitos denunciaram as condições subumanas do sistema penitenciário. A maioria deles é formada por negros e pobres. Quanto à vida fora da prisão, tinham a perspectiva de voltar a trabalhar e não reatar o relacionamento com suas companheiras. Percebe-se que ainda é preciso avançar em políticas públicas para as mulheres e criar políticas que contemplem também os agressores.pt_BR
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