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dc.contributor.authorSilva, Joelma Tito da-
dc.date.accessioned2016-10-05T23:51:52Z-
dc.date.available2016-10-05T23:51:52Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationSILVA, Joelma Tito da. Memória, história e historiografia. Trajetos Revista de História UFC, Fortaleza, v. 5, n. 9/10, p. 295-298, 2007. Resenha da obra de: CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Coimbra: Quareto, 2001.pt_BR
dc.identifier.issn1676-3033-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/20022-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherTrajetos Revista de História UFCpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFernando José de Almeida Catrogapt_BR
dc.subjectAnamnesept_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.titleResenha de Memória, história e historiografiapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrTecendo uma análise acerca da memória e da historiografia como construídas a partir de ritualizações do passado, o historiador português Fernando José de Almeida Catroga propõe a existência de analogias entre anamnese e a história, na medida em que ambas se relacionam com a morte com base em uma "poética da ausência" que ao lembrar, homenagear e celebrar o morto acaba por situar os vivos no tempo e no espaço. A tênue fronteira demarcada entre memória e história não compromete a especificidade de ambas. Se por um lado a história laiciza e produz seu discurso sustentando a retórica na prova para conferir-lhe valor de verdade científica por outro lado a memória sacraliza o pretérito e almeja aproximar-se do real-passado ao presumir a fidelidade do narrador aos fatos, isto é, busca ascender ao verossímil na tensão tridimensional do tempo. Se na modernidade foi possível pensar a relação dos sujeitos com o passado como uma liturgia da lembrança legitimadora de laços de pertencimento à coletividades genealógicas, classistas, nacionais etc, na contemporaneidade a idéia de um projeto comum parece enfraquecer-se diante do culto ao presente, ao efêmero, legitimado nos meios acadêmicos pela crítica ao historicismo. Estaríamos assistindo a uma caótica desritualização da memória produzida por sociedades amnésicas ou a uma nova forma de lidar com as múltiplas temporalidades que desconcertou e desestabilizou o sentido linear de urna história que se propunha universal? Questão polêmica que envolve a reflexão sobre os rituais de recordação acentuados durante a modernidade e que, no entanto, no presente parecem esvaziar-se paulatinamente...pt_BR
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