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dc.contributor.authorCatroga, Fernando-
dc.date.accessioned2016-10-05T11:55:48Z-
dc.date.available2016-10-05T11:55:48Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.citationCATROGA, Fernando. Teoria da História dos Historiadores. Trajetos Revista de História UFC, Fortaleza, v. 3, n. 6, p. 11-42, 2005.pt_BR
dc.identifier.issn1676-3033-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19987-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherTrajetos Revista de História UFCpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.subjectTeoriaspt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleTeoria da História dos Historiadorespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA consolidação do espírito crítico em historiografia está intimamente sobredeterminada pelo paradigma da ciência moderna. E aceita-se a sugestão - que Pomian desenvolveu em vários estudos - segundo a qual a ruptura entre conhecimento e percepção (fomentada pelas filosofias racionalistas e pelo espírito crítico da modernidade) pôs em causa a idéia de verdade histórica garantida através da observação (Heródoto) ou da fé (Idade Média), em nome de uma concepção de conhecimento mediato do passado, rica de conseqüências. Foi quando ganhou força a certeza de que a via de acesso ao saber histórico só podia ser aberta pelos traços, vestígios e indícios voluntária ou involuntariamente deixados pelos homens, mas disponíveis para a sua transformação em documentos. Para esse fim, a historiografia tornou-se mais exigente no que respeita aos critérios de validação dos juízos sobre o pretérito. Este esforço assumiu maior relevo nos inícios do século XIX e emergiu em direta correlação com o propósito de libertar o saber histórico da tutela da filosofia e, em particular, das filosofias da história. Todavia, há que inquirir se os próprios historiadores, para justificarem a sua alforria, e para construírem as suas interpretações, não recorrem a conceitos, juízos de valor e de sentido de raiz filosófica, não obstante a herança direta do seu métier vir do "velho" método histórico-filológico, em ação desde o Humanismo. Também o desenvolvimento da lingüística comparada, da filologia e da arqueologia, ocorrido durante o século XVIII, ajudou a afinar uma atitude de maior vigilância racional em relação aos vestígios do passado. De qualquer modo, é indiscutível que, em termos paradigmáticos - isto é, de adesão a um conjunto de idéias, valores e modos de proceder por parte de uma comunidade específica (os historiadores) -, a consolidação da crença na autonomia epistêmica da historiografia, a sua institucionalização e inserção no sistema educativo, assim como a sua gradual profissionalização e especialização, somente se concretizaram, de um modo mais significativo e continuado, no decurso do Oitocentos...pt_BR
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