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dc.contributor.advisorBraga, Violante Augusta Batista-
dc.contributor.authorLima, Helder de Pádua-
dc.date.accessioned2012-02-03T13:12:52Z-
dc.date.available2012-02-03T13:12:52Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.citationLIMA, H. P. Grupo de auto-ajuda ao alcoolista como dispositivo da rede de apoio social. 2009. 114 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1967-
dc.description.abstractIn response to growing consumption of alcohol and its related problems, exemplified by harmful use and/or dependence, Brazil has been setting public policies such as full attention on alcohol and drugs users which, in turn, highlights the psychosocial care based on a support network organized by the Psychosocial Care Center (PCA), linked to other health services and community groups. Self-help groups as the Alcoholics Anonymous (AA) are becoming increasingly common, as its members organize themselves in order to live and solve their own alcohol related problems. This research aimed to learn, from the experience of handling with alcoholics, how a self-help group develops itself as a social support network. The descriptive study took place in an AA from Fortaleza (CE), with 20 participants aged over 18 years-old, who wished to take part and were affiliated and regularly attending the group meetings for at least one year, and also were in physical and emotional conditions to properly respond the questionnaire. Data were collected through individual interviews, using a semi-structured road map and organized in tables, then grouped in four main categories that emerged from the interviewed testimonies. The analysis process was based on the precepts of Bardin´s Content Analysis. The results shows the diversity of characteristics about social, demographic and historical aspects related to the use of drugs, with a history of heavy use of alcohol and its adverse consequences to the health of the participants, including all sorts of negative interference in all aspects of their lives: personal, family, social and economic. It was reported by the participants the search for spiritual assistance in health services and self-help groups to drug-dependency treatment. It was also emphasized the AA contribution to the Health Promotion, not only because it restores their physical condition, but also by offering them subsidies for empowerment, and giving the possibility of reintegration of those ones previously victimized by social exclusion. The self-help group proved to be an efficient support environment to the participants, permeated by the offer of a program with attainable goals, by working as a space where the participant has a voice, and by its intersectorial ability of articulation within support network groups. Based on the perceived reality, comes the perception about the need of more health professionals engaged in the fight against the use of psychoactive drugs, taking a more decisive role in the construction of policies and practices that meet this condition and provide solutions for it. To the given complexity, this participation requires some key conditions, such as the recognition of the importance of knowledge from other areas and the capability of building partnerships as a strategy for care and social inclusion.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAlcoolismopt_BR
dc.subjectAlcoólicos Anônimospt_BR
dc.titleGrupo de auto-ajuda ao alcoolista como dispositivo da rede de apoio socialpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEm resposta ao crescente consumo de álcool e dos problemas relacionados, como uso prejudicial e/ou dependência, o Brasil vem estabelecendo políticas públicas como a de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas que, por sua vez, destaca a atenção psicossocial baseada em uma rede de apoio organizada pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), articulada aos demais serviços de saúde e dispositivos comunitários. Grupos de auto-ajuda, como Alcoólicos Anônimos (AA), estão se tornando cada vez mais comuns, à medida que seus membros se organizam para conviver com o alcoolismo e resolver seus próprios problemas. Esta pesquisa objetivou apreender da vivência de alcoolistas o modo como um grupo de auto-ajuda se constitui como dispositivo da rede de apoio social. Estudo descritivo, desenvolvido em um AA do município de Fortaleza – Ceará, com 20 sujeitos maiores de 18 anos, que desejaram participar e se encontravam afiliados ao grupo escolhido por, no mínimo, um ano, frequentando regularmente as reuniões; e que apresentavam condições físicas e emocionais para responder aos questionamentos. Os dados foram coletados através de entrevista individual, utilizando-se um roteiro semi-estruturado; organizados em quadros; agrupados em quatro categorias que emergiram das falas dos entrevistados; o processo de análise teve por base os preceitos da análise de conteúdo, de Bardin. Os resultados mostram as diferentes características dos sujeitos quanto aos aspectos sociais, demográficos e históricos de uso de drogas e vivência de conseqüências adversas à sua saúde, com interferência negativa em todos os aspectos da vida: pessoal, familiar, social e econômica. Nos relatos, os sujeitos mencionaram a busca de ajuda espiritual, em serviços de saúde e em um grupo de auto-ajuda para o tratamento da dependência química; enfatizaram a contribuição do AA na promoção da saúde, não somente pelo fato de restabelecer sua condição física, mas, também, por ofertar subsídios para o empowerment e proporcionar a reinserção de pessoas com histórico de exclusão social. O grupo de auto-ajuda mostrou-se como dispositivo de apoio aos sujeitos estudados desde o acolhimento, perpassando pela oferta de um programa com metas atingíveis, por funcionar como espaço que possibilitava a expressão do alcoolista, e por se articular com outros dispositivos da rede de apoio, fortalecendo-se enquanto tal. Com base na realidade apreendida, refletimos sobre a necessidade de, nós profissionais de saúde, nos engajar mais na luta contra o uso de drogas psicoativas, tendo uma atuação mais decisiva na construção de políticas e práticas que percebam e atendam esta condição como problemática de saúde pública complexa e que necessita de ações intersetoriais. Dada esta complexidade, esta participação necessita de algumas condições primordiais, como o reconhecimento da importância de outros conhecimentos e dispositivos de apoio, e a realização de parcerias como estratégia de cuidado e inserção social.pt_BR
dc.title.enSelf-help group to alcohol as a device network of social supportpt_BR
Aparece nas coleções:DENF - Dissertações defendidas na UFC

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