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dc.contributor.authorPaula, Simoni Mendes de-
dc.contributor.authorSchveitzer, Ana Carolina-
dc.date.accessioned2016-07-05T16:45:01Z-
dc.date.available2016-07-05T16:45:01Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationPAULA, Simoni Mendes de; SCHVEITZER, Ana Carolina. Trabalho feminino nas colônias alemãs da África. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 2, p. 75-91, jul./dez. 2015.pt_BR
dc.identifier.issn2318-4620-
dc.identifier.issn0041-8862-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18157-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectColônias Alemãspt_BR
dc.subjectColonialismopt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectDireitopt_BR
dc.subjectCidadaniapt_BR
dc.subjectEconomia políticapt_BR
dc.subjectTeorias raciaispt_BR
dc.titleTrabalho feminino nas colônias alemãs da Áfricapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEm novembro de 1902, o jornal Deutsch-Südwestafricanische Zeitung publicou um artigo intitulado “A questão do trabalho nas colônias alemãs”, assinado pelo empresário hamburguês Johannes Thormählen. O texto havia sido apresentado originalmente em uma palestra realizada pelo autor no Congresso Colonial Alemão, ocorrido naquele mesmo ano. Thormählen abordou, ali, o lento desenvolvimento das colônias alemãs e a relação com a falta de mão de obra adequada naquelas regiões. Além disso, criticava a utilização do trabalho dos nativos africanos, definido como “trabalho negro” (Negerarbeit), pois os considerava preguiçosos e indolentes. Ao tratar da “questão do trabalho” (Arbeiterfrage), afirmou que cabia aos europeus levar a cultura do trabalho aos “negros africanos”, visto que o povo europeu era “portador da cultura” (Kulturtrager). O termo “Arbeiterfrage” é recorrente nos jornais alemães veiculados em suas colônias no início do século XX. Alguns dos artigos publicados nesses jornais também faziam referências aos ideais liberais e à situação do trabalho em outras colônias europeias. Contudo, as apropriações dessas ideias e a discussão sobre a situação do trabalho em África não foram especificidade do colonialismo alemão. Como analisou Frederick Cooper, nas colônias francesas e inglesas, a mentalidade colonialista tornou possível a permanência do trabalho forçado. Cooper demonstrou como o colonialismo europeu em África apropriou-se também do trabalho compulsório, embora propalasse um discurso antiescravista. A situação do trabalho durante o colonialismo em África envolveu discussões referentes a: direito, cidadania, economia política e teorias raciais. O darwinismo social foi amplamente discutido e utilizado como subsídio nas reflexões sobre o uso da mão de obra africana nas colônias europeias. Evidentemente, os espaços de trabalho ocupados por africanos, europeus e demais estrangeiros, em contexto colonial, eram diferentes. E a relação entre os espaços de trabalho era permeada, também, por questões de gênero, além das “raciais” e sociais. Os estudos de Valdemir Zamparoni e Ângela M. A. Conceição, e ainda a coletânea organizada por Inocência Mata e Laura Padilha são alguns exemplos de uma abordagem sobre o colonialismo na “África Portuguesa” com ênfase nas relações de gênero. Este artigo propõe-se a refletir sobre os espaços de trabalho e atividades em que mulheres, alemãs e africanas, atuaram nas colônias africanas do II Reich...pt_BR
Aparece nas coleções:DCSO - Artigos publicados em revistas científicas

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