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dc.contributor.authorMindoso, André Victorino-
dc.contributor.authorRasia, José Miguel-
dc.date.accessioned2016-07-04T10:22:45Z-
dc.date.available2016-07-04T10:22:45Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationMindoso, A. V.; Rasia, J. M. (2015)pt_BR
dc.identifier.issn2318-4620-
dc.identifier.issn0041-8862-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18120-
dc.descriptionMINDOSO, André Victorino; RASIA, José Miguel. As desigualdades categóricas e duradouras de propriedade, raça e sexo na Sociologia Paulista das décadas de 1950 e 1960. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 2, p. 265-285, jul./dez. 2015.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesigualdades sociaispt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectSexopt_BR
dc.subjectSão Paulopt_BR
dc.titleAs desigualdades categóricas e duradouras de propriedade, raça e sexo na Sociologia Paulista das décadas de 1950 e 1960pt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNeste artigo, nos propomos a identificar e analisar a forma como as desigualdades sociais foram tratadas por sociólogos da geração que estudou a sociedade brasileira entre as décadas de 1950 e 1960. Para tanto, tomamos como objeto de análise textos produzidos à época e que foram considerados importantes para a sociologia do período, tais como: Brancos e negros em São Paulo, de Roger Bastide e Florestan Fernandes (1959); Cruz das Almas, de Donald Pierson (1966); Os parceiros do Rio Bonito, de Antonio Candido (1977); O mandonismo local na vida política brasileira, de Maria Isaura Pereira de Queiroz (1957) e; Homens livres na ordem escravocrata, de Maria Sylvia de Carvalho Franco (1997)1. A escolha dos textos como objeto da análise deve-se tanto à contribuição desses autores para o desenvolvimento da sociologia brasileira – embora todos tratem mais especificamente de São Paulo – quanto por representarem a geração de sociólogos que deixa de lado a tradição ensaística até então vigente na sociologia feita no Brasil, passando a conjugar, segundo Antonio Candido (2006), a especialização da disciplina com estudos empiricamente fundados. Outro aspecto ressaltado por este autor a respeito da produção dessa geração de sociólogos é que os trabalhos em questão, à exceção do texto de Bastide e Fernandes, têm o “meio rural” como foco de análise. Isto se explica, segundo Candido, pela forte influência da antropologia sobre os autores. Assim, temáticas como “cultura rústica”, “sincretismo religioso”, “relações raciais” e “poder local” constituíam o ponto de partida de suas análises. Em termos temporais, estamos diante de um período peculiar da história do Brasil, caracterizado pela acentuação do processo de modernização, notadamente em São Paulo. Quando falamos em modernização, nos referimos ao conjunto de transformações sociais, econômicas, tecnológicas e políticas cuja consequência é a relativa igualdade dos indivíduos, no que diz respeito à condição de cidadão (BENDIX, 1996). Isto quer dizer que esse conjunto de transformações supunha, pelo menos teoricamente, que os indivíduos de origens sociais, raciais, econômicas ou sexuais diferentes passassem a gozar dos mesmos direitos de cidadania...pt_BR
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