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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorLeão, Andréa Borges-
dc.contributor.authorLima, Alef de Oliveira-
dc.date.accessioned2016-07-01T12:57:15Z-
dc.date.available2016-07-01T12:57:15Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationLEÃO, Andréa Borges; LIMA, Alef de Oliveira. Qual viagem? Enlaces do gozo no subjetivo e no social. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 1, p. 295-299, jan./jun. 2015. Resenha da obra de: VIDAL, Alexandre Porto. Sérgio Y vai à América. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 184p.pt_BR
dc.identifier.issn2318-4620-
dc.identifier.issn0041-8862-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18099-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectNarrativapt_BR
dc.titleResenha Qual viagem? Enlaces do gozo no subjetivo e no socialpt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA análise sociológica da obra literária se apresenta permeada por uma série de demandas. Algumas delas se referem aos métodos e possibilidades que se destinam a tratar a literatura como espaço de formalização da experiência social. Com efeito, esta perspectiva circunscreve a cena literária acontextualidades históricas e/ou aos percursos de cada autor. Tudo fica mais complexo quando a obra literária vai além daquilo a que ela mesma se propõe. Ou seja, além de suas dimensões contextualizadas. A obra literária consegue estabelecer outras conexões com as realidades sociais ou psíquicas – quer por meio da inscrição significativa da narrativa dentro da contemporaneidade, quer pela renovação de sua tematização frente ao seu contexto de produção/circulação. A respeito desse conjunto de considerações, trazemos a discussão sobre o livro de Alexandre Vidal Porto, Sérgio Y vai à América (2014). Nele, o autor nos leva a indagar o valor da escuta psicanalítica e as ressonâncias intersubjetivas que se apresentam na relação analista-analisado. As novidades das colocações literárias de Vidal Porto consistem em trazer ao texto um deslocamento de posições entre aquele que “classicamente” definiríamos como protagonista e o seu Outro, que tratamos como “protagonizado” ou o sujeito que é descrito. A leitura nos revela que histórias são contadas dentro de histórias. Quando desenhamos trajetórias sobre os percursos do Outro, suas jornadas são, em certa medida, também nossas jornadas. E ainda mais, o conjunto dessa tematização nos mostra em que medida a psicanálise resulta em um intrincado processo de impactos e identificações. Alexandre Vidal Porto é diplomata, nasceu em São Paulo, no ano de 1965. É mestre em Direito pela Universidade de Harvard, e atualmente possui uma coluna no jornal Folha de São Paulo. Em resumo, o livro trata da narrativa de Armando, um renomado psicanalista brasileiro, de meia-idade, que tem o hábito de investigar seus pacientes. Ele crê que: “[...] a velhice precoce é comum entre os psiquiatras. Absorvemos os problemas dos pacientes. Envelhecemos por eles”. O fruto da acumulação de problemas do Outro traduzido como envelhecimento faz todo o sentido ao compreendermos que Armando é o centro do caleidoscópio traçado por Vidal Porto. O psicanalista, à moda de Freud, narra a história de Sérgio Y, um adolescente – de uma família tradicional e bem posicionada socialmente, da cidade de São Paulo – que possui “tudo” materialmente falando, mas que convive psiquicamente com um contragosto, um “mal-estar” estrutural, um incômodo na alma...pt_BR
Aparece nas coleções:DCSO - Artigos publicados em revistas científicas

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