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dc.contributor.authorLeão, Andréa Borges-
dc.date.accessioned2016-06-28T01:14:00Z-
dc.date.available2016-06-28T01:14:00Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationLeão, A. B. (2014)pt_BR
dc.identifier.issn2318-4620-
dc.identifier.issn0041-8862-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18009-
dc.descriptionLEÃO, Andréa Borges. E se Norbert Elias fosse um leitor de Maquiavel? Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 45, n. 2, p. 47-64, jul./dez. 2014.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Ciências Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSociogênesept_BR
dc.subjectPsicogênesept_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.titleE se Norbert Elias fosse um leitor de Maquiavel?pt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrSe Norbert Elias tivesse sido um leitor de De principatibus, de Nicolau Maquiavel, escrito em 1513, assim como foi um leitor de Utopia, de Thomas More, publicado em 1516 (ELIAS, 2014), os usos da força na conquista e manutenção do poder revelariam não apenas a situação do Estado, mas também os códigos de conduta destinados a conter as emoções na vida da corte. Para compreender e explicar o longo processo civilizador, de acordo com o sociólogo, foi necessário investigar as mudanças simultâneas na sociogênese das instituições e na psicogênese dos indivíduos. Elias apoiava-se no estudo de um corpus documental formado pelos manuais de civilidade lidos nos círculos absolutistas dos séculos XVI e XVII. Os manuais são suportes de observação dos efeitos de explicitação das normas e, por conseguinte, do equilíbrio na balança do poder entre as diferentes camadas e formações sociais. Em virtude disto, como observa Martin van Creveld (2004, p. 241), o que hoje se entende como ciência política era publicado nos livros de aconselhamento para os governantes. Por meio deles e dos efeitos que provocavam, defi nia-se o que era a política. No trabalho de pesquisa que realizou nos arquivos da Biblioteca do Museu Britânico, no início dos anos 1930, Elias se deparou com o tratado renascentista de Erasmo de Rotterdam, de 1534, De civilitate murum puerilium, que o levou ao estudo de textos do mesmo gênero publicados em outros períodos. Assim, foi reunindo um conjunto empírico para a elaboração de seu livro O processo civilizador. A leitura que o sociólogo faz do passado por meio de fontes impressas como corpus documental, no entanto, conduz a uma questão: por que a ausência de O príncipe, o famoso manual político de Maquiavel? Porque, responde Elias, o ponto de vista assumido é o do monarca. Maquiavel preocupava-se em justifi car a raison d’état e, com isso, deixara as regras do convívio social e os jogos da corte fora de seu horizonte de observação. O mesmo ponto de vista arbitrário de um único indivíduo, continua Elias, não se encontra nos outros manuais da ação cortesã: por exemplo, no livro do francês Amelot de la Houssaie, o Oraculo manuale, publicado em 1647 e tornado popular nos séculos XVII e XVIII com o título L’Homme de cour. Para Elias, em comparação a O príncipe, o livro de Amelot de la Houssaie “constitui, em certo sentido, o primeiro manual sobre a psicologia da corte da mesma maneira que o livro de Maquiavel sobre o príncipe foi o primeiro manual clássico sobre a política absolutista” (1993, p. 290)...pt_BR
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