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dc.contributor.advisorEsmeraldo, Gema Galgani Silveira Leite-
dc.contributor.authorDeprez, Maarten Luc Rosa-
dc.date.accessioned2016-05-13T19:41:06Z-
dc.date.available2016-05-13T19:41:06Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationDEPREZ, Maarten Luc Rosa. Ao abrigo da tradição? : identidade e sustentabilidade em comunidades litorâneas do Ceará com regimes de proteção do território. 2015. 119 f. Dissertação (mestrado) - Ministério da Educação e do Desporto, Universidade Federal do Ceará, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, Fortaleza-CE, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16780-
dc.description.abstractCoastal communities in the Northeast region of Brazil suffer pressure from various angles, threatened as they are in they customary rights by powerful representatives of other uses of the territory, at the same time as their inhabitants struggle to redefine their positions in a rapidly changing society, ever more present, more imposed and more called upon. The construction of large resorts and other privatized leisure facilities in front of the sea, the occupation of space by weekend houses, the establishment of wind generator parks in the dunes and on the beaches and the invasion of mangroves by shrimp farming companies are some of the most visible current threats to the survival of these communities. In interaction with these economically profitable activities that are being established on the northeast coast of Brazil, the abandonment of traditional activities in favor of jobs away from the dominion of the communities, the forgetting of the own history and identity in favor of a little critical loyalty to the unifying discourse of dominant society, and the internal conflict originating from these evolutions have come to weaken even more these communities' power of selfgovernance and auto-definition of their future. In the present work, we will build upon open interview and participant observation data to research the construction process of identities and environmental consciousness in the Quilombola community of Cumbe and the Extractive Reserve of Batoque, in the context of these collective territorial protection regimes. The community of Batoque, that has turned into an Extractive Reserve as part of its struggle against large landowners, continues to be divided in relation to the presence of vacationers and concomitant land-selling – an activity that has become illegal. The community of Cumbe, located in the municipality of Aracati, is in the process of emancipation from a long history of occupation – with shrimp farming and wind energy generation as its current representatives – by way of the recognition as Quilombo. While the recognition of the community's rights over the traditionally used territory would mean a historical rupture that, for the first time, would put the community in control, the process is hampered by internal conflicts, with opposition of shrimp farm employees. All in all, identity shows to be an important tool for the communities to defend their unity and their territories, although it is far from a panacea. Internally, it helps to motivate the community to define common interests and to organize the efforts. Towards the outside, it promotes the recognition of legal rights and the acceptance by greater society of the communities' goals.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAntroplologia ruralpt_BR
dc.subjectQuilombospt_BR
dc.subjectReserva extrativistapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectQuilombopt_BR
dc.subjectExtractive reservept_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.subjectSustainabilitypt_BR
dc.subjectTerritorypt_BR
dc.titleAo abrigo da tradição? : identidade e sustentabilidade em comunidades litorâneas do Ceará com regimes de proteção do territóriopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAs comunidades litorâneas no Nordeste do Brasil sofrem pressões de vários ângulos, ameaçadas em seus direitos costumários à terra por representantes poderosos de outros usos do território, ao mesmo tempo que seus habitantes lutam para redefinir suas posições em uma sociedade em rápida mudança, cada vez mais presente, mais imposta e mais requisitada. A construção de grandes resorts e outros espaços privatizados de lazer frente ao mar, a ocupação do espaço por casas de veraneio, a implantação de parques eólicos nas dunas e praias e a invasão dos manguezais por empresas de carcinicultura são algumas das mais visíveis ameaças atuais à sobrevivência dessas comunidades. Em interação com essas atividades economicamente lucrativas que vêm se instalando no litoral Nordestino, o abandono das atividades tradicionais em favor de empregos externos a(o domínio d)a comunidade, o esquecimento da própria história e particularidade em favor da lealdade pouco crítica a um discurso unificador da sociedade dominante, e os conflitos internos decorrentes destas evoluções vêm enfraquecendo mais ainda as comunidades no poder de autogovernança e de autodefinição do seu futuro. Nesse trabalho pesquisamos, através de entrevistas abertas e observações participativas, o processo de construção de identidades e da consciência ambiental na comunidade Quilombola do Cumbe e na Reserva Extrativista do Batoque, no contexto dos regimes de proteção coletivo do território. A comunidade do Batoque, no município de Aquiraz, que tornou-se uma Reserva Extrativista na luta contra grandes proprietários de terra, continua dividida em relação à presença de veranistas e à venda de terras, uma atividade que tornou-se ilegal. A comunidade do Cumbe, localizada no município de Aracati, está no processo de emancipação de uma longa história de ocupação – com a carcinicultura e a geração eólica como atuais representantes – através do reconhecimento como quilombo. Enquanto a afirmação dos direitos da comunidade sobre o território tradicionalmente usado significaria uma ruptura histórica que, pela primeira vez, colocaria a comunidade no controle, o processo é dificultado por conflitos internos, com a oposição de empregados da carcinicultura. Contudo, a identidade se mostra uma arma importante utilizada por membros destas comunidades na defesa da sua unidade e dos seus territórios, embora não seja uma panaceia. Internamente ajuda a motivar a comunidade, a definir interesses em comum e a organizar os esforços. Para fora, promove o reconhecimento de direitos legais e a aceitação da sociedade maior dos objetivos da comunidade.pt_BR
dc.title.enUnder the cover of tradition? : identity and sustainability in two traditional communities with legal protection on the coast of Ceará, Brazil.pt_BR
Aparece nas coleções:PRODEMA - Dissertações defendidas na UFC

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