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dc.contributor.authorMoraes, Vera Lúcia Albuquerque de-
dc.date.accessioned2016-04-29T17:22:38Z-
dc.date.available2016-04-29T17:22:38Z-
dc.date.issued2003-
dc.identifier.citationMoraes, V. L. A. (2003)pt_BR
dc.identifier.issn0101-8051-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16511-
dc.descriptionMORAES, Vera Lúcia Albuquerque de. Entre real e irreal: o narrador e as dimensões da intersubjetividade. Rev. de Letras, Fortaleza, v. 25, n. 1/2, p. 5-11, jan./dez. 2003.pt_BR
dc.description.abstractThe narrative plunges deeply into the narrator, who stamps his mark on it. The relationship between the listener and the narrator is dominated by the wish of preserving the ideas and facts displayed – with the main concern of assuring the possibility of their future reproduction – function conferred to memory, human’s most ancient facility. The narrator is placed between wizards and scholars: he can give advice, based on his whole life experience, as well as that of others. With time the narrator acquires technical sophistication: he can use several resources, such as stream of consciousness, literary collage, the various narrative voices, among others, but he remains the same narrator as before. The narrator’s complete knowledge of the story is one of the most used technical resources: its effects on the reader are respect and surprise. The reader respects the narrator’s knowledge and is curious of the forthcomings. Henceforth the reader becomes dependent of the narrator, acquiring an attitude of subordination, as that of reading between the lines.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Letraspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectNarradorpt_BR
dc.subjectLeitorpt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.titleEntre real e irreal: o narrador e as dimensões da intersubjetividadept_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA narrativa mergulha no narrador que lhe imprime a sua marca. A relação entre o ouvinte e o narrador é dominada pelo interesse em conservar o que foi narrado – o importante é assegurar a possibilidade de reprodução da história, função conferida à memória, a mais épica de todas as faculdades. O narrador figura entre os mestres e os sábios: ele sabe dar conselhos, pode recorrer ao acervo de toda uma vida, que não inclui apenas a própria experiência, mas, em grande parte, a experiência alheia. O narrador se sofisticou tecnicamente: utiliza vários recursos, como o fluxo da consciência, a colagem, as várias vozes, entre outros, mas permanece o mesmo narrador de antes. A unidade na diversidade se dá porque o elemento básico do romance é o foco narrativo. O excessivo conhecimento da narrativa pelo narrador é um dos recursos técnicos mais usuais: ao acontecer isso, o leitor apresenta dois sentimentos: o de respeito e o de surpresa. Respeita o saber do narrador e quer entender o que ele adiantou com parcimônia. Este tipo de artifício – o adiantamento – também revela o narrador, acentua sua presença e faz o leitor ainda mais dependente dele, passando a subordinar-se a uma atitude de “ler” nas entrelinhas.pt_BR
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