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dc.contributor.advisorRigotto, Raquel Maria-
dc.contributor.authorRocha, Mayara Melo-
dc.date.accessioned2016-03-30T15:14:28Z-
dc.date.available2016-03-30T15:14:28Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationROCHA,Mayara Melo. Das águas que calam às águas que falam: opressão e resistência no curso das representações da água na chapada do Apodi. 2013. 230 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará,Pro-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Fortaleza-CE, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15866-
dc.description.abstractIn this study we analyzed the social representations of water in Tomé, a community in Chapada do Apodi (Northeastern Brazil), and their relation to the socioenvironmental conflicts resulting from the establishment of the Jaguaribe-Apodi irrigation district. Centered on the community in Tomé, we evaluated changes in the use of and access to water in order to identify the relation between, on one side, the processes of private appropriation of water resources and contamination by agrochemicals associated with the adoption of agro-export models, and, on the other side, changes in the local populationʼs perceptions and web of significance of water. The approach was qualitative, based on deep hermeneutics, and comprised an array of techniques, such as open interviews, inclusion of members of the community in research groups, ethnographic field work with participant observation, and field logs. The collected data were interpreted by way of discourse analysis. Agricultural modernization was found to have disrupted the local populationʼs perceptions and web of significance of water, leading to changes in collective water use practices. Processes were identified which tend towards loss of the perception of water as a collective good and the individualization of strategies of defense and protection against risks. These changes have taken hold through mechanisms of symbolic violence perpetrated by power agents against local populations silenced out of fear of discussing issues like contamination and private appropriation of water resources. A symbolic reconstruction of the web of significance of water in light of rights and access to common goods is necessary in order to reinforce local resistance.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.subjectPerímetros irrigadospt_BR
dc.subjectRecursos hídricospt_BR
dc.subjectSocial representationpt_BR
dc.subjectIrrigation districtpt_BR
dc.subjectWater resourcespt_BR
dc.titleDas águas que calam às águas que falam: opressão e resistência no curso das representações da água na Chapada do Apodipt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorFigueiredo, João Batista de Albuquerque-
dc.description.abstract-ptbrA pesquisa analisa as representações sociais da água na comunidade do Tomé, Chapada do Apodi (CE), e suas relações com os conflitos socioambientais ocasionados pela implantação do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi. Tomando como foco a comunidade do Tomé reconstruíram-se as modificações ocorridas nas formas de uso e acesso à água com o objetivo de identificar a relação entre os processos de apropriação desigual e contaminação por agrotóxicos – decorrentes da implantação do modelo agroexportador na região –, e as interferências no modo de significação e representação da água pelas populações locais. Utilizou-se uma abordagem qualitativa baseada na proposta metodológica da Hermenêutica de Profundidade abrangendo diferentes técnicas de pesquisa como as entrevistas abertas, a formação de um grupo de pesquisa ampliado com membros da comunidade, a realização de trabalho de campo de base etnográfica fazendo uso da observação participante e do diário de campo. O processo analítico-interpretativo do material coletado se deu através da abordagem proposta pela Análise do Discurso. A pesquisa resultou na identificação do processo de modernização agrícola como promotor de rupturas na teia significativa da água modificando suas representações e, consequentemente, alterando as práticas coletivas de uso. Revelam-se processos que caminham para o rompimento da representação da água enquanto bem coletivo à medida que as estratégias de defesa e proteção contra os riscos se individualizam. Essa reconfiguração é ocasionada por mecanismos de violência simbólica, exercidos por agentes do poder contra as populações locais, uma vez que o medo de tratar das questões relativas à contaminação e a apropriação privada da água tem provocado o silenciamento da comunidade sobre o tema. Aponta-se para a necessidade de processos de reconstrução simbólica sobre a água, que retomem a perspectiva do direito e do acesso aos bens comuns, para que as ações de resistência sejam fortalecidas.pt_BR
dc.title.enFrom the waters that silence to the waters that speak: oppression and resistance on the course of the representations of water in Chapada do Apodi.-
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