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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/14963
Tipo: | Dissertação |
Título: | Degradação de N- Hexadecano por consórcio de bactérias em microcosmos de sedimentos de manguezal |
Autor(es): | Falcão, Natália Maria Sousa |
Orientador: | Melo, Vânia Maria Maciel |
Coorientador: | Angelim, Alysson Lira |
Palavras-chave: | Manguezais;Petroleo - Poluicao;Biodegradação ambiental |
Data do documento: | 2014 |
Citação: | FALCÃO, N. M. S. Degradação de N- Hexadecano por consórcio de bactérias em microcosmos de sedimentos de manguezal. 2014. 69 f. Dissertação (mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. |
Resumo: | Os manguezais são muito suscetíveis a derramamentos de óleos, como resultado das diversas atividades humanas, entre elas àquelas on shore e off shore da indústria petrolífera. A necessidade de métodos de limpeza é cada vez maior para remediar tais ecossistemas, e técnicas cada vez menos prejudicais ao ambiente têm sido requeridas, destacando-se entre elas, a biorremediação. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi analisar a biodegradação do n-hexadecano, um dos derivados do petróleo, em sedimentos de manguezal por um consórcio de bactérias previamente isolado de um manguezal impactado por petróleo, visando sua aplicação em biorremediação. Para tal, as linhagens de bactérias foram testadas isoladamente e em consórcio. Para o consórcio foram montados quatro microcosmos que diferiram apenas na fonte de carbono. O primeiro continha apenas a matéria orgânica inerente dos sedimentos, o segundo recebeu glucose, ao terceiro foram adicionados glucose e n-hexadecano e o último recebeu apenas n-hexadecano. Para os isolados foi testada apenas a capacidade de degradar o n-hexadecano. O monitoramento da biodegradação foi feito por meio de contagens do número de células viáveis e determinação da atividade desidrogenásica. Os resultados obtidos mostraram que tanto a atividade metabólica quanto o número de células foi significativamente maior nos microcosmos que receberam uma fonte de carbono extra, confirmando o estabelecimento e metabolismo do consócio nos sedimentos. Além disso, ficou provado não ser necessário à adição de glucose, haja vista que o consórcio foi capaz de crescer usando apenas n-hexadecano como fonte de carbono e energia. A partir da análise das sete linhagens do consórcio isoladamente foi possível identificar que duas linhagens, nomeadas HEX 5 e HEX 6, são essenciais para o consórcio, já que são capazes de iniciar a degradação do n-hexadecano, enquanto HEX 1 e HEX 4 também são capazes de usar o n-hexadecano, embora com fase de adaptação mais demorada do que HEX5 e HEX6. As demais linhagens do consórcio, HEX 2, HEX 3 e HEX 7 não mostraram atividade metabólica significativa neste experimento até o final dos 25 dias de monitoramento. O consórcio formado pelas linhagens de bactéria HEX 1, HEX 4, HEX 5 e HEX 6, compreendendo respectivamente os gêneros Sphingomonas, Micrococcus, Gordonia e Micrococcus, representa um produto em potencial para biorremediação de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano por estratégia de bioaumentação. |
Abstract: | Mangroves are very susceptible to oil spills as a result of various human activities, including those on shore and off shore of oil industry. The need of cleaning methods is increasing to remedy such ecosystems, and techniques increasingly less harmful to the environment have been required, highlighting among them, the bioremediation. In this context, the aim of this study was to analyze the biodegradation of n-hexadecane, one of the derivatives of oil, in mangrove sediments by a consortium of bacteria previously isolated from a mangrove impacted by oil, for their application in bioremediation. To this, the bacterial strains were tested alone and in consortium. For the consortium, four microcosms were mounted which differed only in the source of carbon. The first contained only the organic matter inherent in the sediments, the second received glucose, the third were fed with n-hexadecane and glucose, and the last received only n-hexadecane. For the isolates, only the ability to degrade n-hexadecane was tested. The monitoring of biodegradation was done by counting the number of viable cells and determining the dehydrogenase activity. The results showed that both the metabolic activity and cell number were significantly higher in the microcosms which received an extra source of carbon, confirming the establishment and metabolism of the consortium in the sediments. Moreover, it was proved not to be necessary the addition of glucose, given that the consortium was able to grow only using n-hexadecane as a source of carbon and energy. From the analysis of the seven strains of the consortium alone, it was possible to infer that two strains HEX 5 and HEX 6, are essential for the consortium, since they are able to initiate the degradation of n-hexadecane, while HEX 1 and HEX 4 are also able to use n-hexadecane although need a longer adaptation phase. The remaining strains, HEX 2, HEX 3 and HEX 7 showed no significant metabolic activity in this experiment by the end of 25 days of monitoring. The consortium formed by HEX 1, HEX 4, HEX 5 and HEX 6, comprising respectively strains of the genera Sphingomonas, Micrococcus, Gordonia e Micrococcus, is a potential product for bioremediation of hexadecane-contaminated mangrove sediments by the strategy of bioaugmentation. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14963 |
Aparece nas coleções: | LABOMAR - Dissertações defendidas na UFC |
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