Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Barreira, César | - |
dc.contributor.author | Villota, Jose Maria de Jesus Izquierdo | - |
dc.date.accessioned | 2011-11-29T13:50:11Z | - |
dc.date.available | 2011-11-29T13:50:11Z | - |
dc.date.issued | 2006 | - |
dc.identifier.citation | Villota, J. M. J. I.; Barreira, C. (2006) | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280 | - |
dc.description | VILLOTA, Jose Maria de Jesus Izquierdo. Meninos não choram: a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP. 2006. 217f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | http://www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.subject | Conflito | pt_BR |
dc.subject | Violência | pt_BR |
dc.subject | Poder | pt_BR |
dc.subject | Disciplina | pt_BR |
dc.subject | Guerrilheiros - Colômbia - Conduta | pt_BR |
dc.subject | Guerrilheiros - Colômbia - Atitudes | pt_BR |
dc.subject | Movimentos de Libertação Nacional - Colômbia | pt_BR |
dc.subject | Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia | pt_BR |
dc.title | Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | No presente trabalho, mediante o uso de alguns subsídios conceituais de teóricos como Norbert Elias, Hannah Arendt, Georg Simmel, Michel Foucault e Pierre Bourdieu, abordo a temática da formação do habitus guerreiro das FARC-EP. Desejo perceber, através das nuanças da interação social, as mudanças que se dão na vida dos homens e mulheres que integram esse grupo guerrilheiro. No meio da guerra contra o Estado, é minha pretensão, neste trabalho, mostrar a maneira através da qual os guerrilheiros das FARC-EP incorporam características peculiares do habitus guerreiro, que lhes permite possuir um diferencial bastante evidente no que tange aos sentimentos e ao comportamento humano. Dessa forma, quero apresentar minha percepção em dois momentos investigativos: Nos dois primeiros capítulos, meu olhar será direcionado ao grupo, enquanto, nos três capítulos restantes, minha pretensão é perceber o processo pelo qual esse habitus guerreiro do grupo se instila nos membros que o conformam. O “corpo temático” deste trabalho foi estruturado da seguinte maneira: No capítulo I, a partir dos conflitos agrários de luta pela terra entre camponeses assalariados e latifundiários, tentarei mostrar como se dá o processo de configuração do habitus guerreiro de grupos de autodefesa camponesa que, posteriormente, constituirão a base social das FARC-EP. No capítulo II, quero elucidar sobre o habitus guerreiro como um traço coletivo da guerrilha, cuja formação foi possível através da vida nômade, das coações externas advindas das constantes ameaças inimigas e das coações internas promovidas pela aplicação de um Regime Disciplinar. No capitulo III, abordando algumas ações coletivas, quero problematizar a perda da individualidade no acontecer da guerra revolucionaria, em que a identidade pessoal se dilui diante do aparecimento das características do grupo. O uso de diversos artifícios como a máscara, a mudança do nome, a ruptura dos vínculos sociais com pessoas alheias à organização, a prioridade atribuída aos interesses e aspirações do coletivo, articulam um processo social de transformação da personalidade dos guerrilheiros. No Capitulo IV quero avistar a vivência dos sentimentos de forma a ajustá-los a esse tipo de vida coletiva que decorre no meio do conflito armado colombiano. Inquieta-me saber como os guerrilheiros desenvolvem sua afetividade na interação homem/mulher, como vivem o vínculo com a família, como controlam o medo e, principalmente, como desenvolvem sentimentos que são característicos do grupo, como a desconfiança de tudo e a fidelidade à organização. No capítulo V, abordo a incidência da vida nômade, do rigor militar e da disposição para o combate no processo de construção da corporeidade dos guerrilheiros. Nesse capítulo, tentarei destacar o processo de disciplinarização da sexualidade, assim como também o condicionamento corporal para que os guerrilheiros sejam capazes de opor resistência ao cansaço, a condições climáticas adversas e aos demais apelos da própria estrutura biológica humana como a fome, o sono e a dor física. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGS - Teses defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2006_tese_J MdeJIV.pdf | 943,05 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.