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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorDomingos Neto, Manuel-
dc.date.accessioned2014-12-03T16:38:44Z-
dc.date.available2014-12-03T16:38:44Z-
dc.date.issued1999-
dc.identifier.citationDomingos Neto, M. (1999)pt_BR
dc.identifier.issn0041-8862 (impresso)-
dc.identifier.issn2318-4620 (online)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10113-
dc.descriptionDOMINGOS NETO, Manuel. Os poderosos no sertão. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 30, n.1/2, 1999, p. 58-71.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherhttp://www.rcs.ufc.br/edicoespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSertão nordestinopt_BR
dc.subjectPecuária extensivapt_BR
dc.subjectCoronelismopt_BR
dc.subjectClientelismopt_BR
dc.subjectDominação políticapt_BR
dc.titleOs poderosos no sertãopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNeste trabalho, revelo apreensões frente a conceitos usualmente empregados nos estudos sobre a dominação política no sertão nordestino, historicamente marcado pela pecuária extensiva e apresentado como uma das regiões mais pobres do mundo. Em que pese sua importante contribuição para o desenvolvimento da economia brasileira, o imaginário dos letrados firmou a ideia de que este espaço caracterizar-se-ia por condições ambientais desfavoráveis à vida humana. Minhas reflexões têm como ponto de partida a convicção de que o Nordeste sertanejo, além de apresentar múltiplas paisagens naturais e sociais, não esteve isolado do mundo, parado no tempo, nem é caso de história lenta. Seu trajeto esteve subordinado a demandas e imposições das elites hegemônicas no país. Espaço de particularidades acentuadas e, sobretudo, não produzindo especialmente para o estrangeiro,foi observado depreciativamente, inclusive pela intelectualidade regional. Nas Ciências Sociais, os conceitos devem servir à elucidação de acontecimentos, fenômenos e processos históricos. Mas, sem sustentação empírica razoável, prestam-se ao contrário: confundem, obscurecem. É o que tem ocorrido com o emprego dos termos coronelismo, clientelismo e exclusão social por sociólogos, historiadores e cientistas políticos que escreveram sobre o sertão nordestino.pt_BR
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