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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/10046
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Freire, José Célio | - |
dc.contributor.author | Silva, Daniel Rubens Santiago da | - |
dc.date.accessioned | 2014-11-28T15:21:14Z | - |
dc.date.available | 2014-11-28T15:21:14Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Daniel Rubens Santiago da. Trabalho e normatividade: uma análise ética dos discursos prescritivos do bom comportamento no trabalho. 2014. 110f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10046 | - |
dc.description.abstract | This is a theoretical study on the normativity of speech which guides the “good behavior” at work. Based on Gadamerian discussions, we start from the “initial prejudice”, which states the speech is subject to a critical ethics. The speech which regulate the ways of being, feeling, speaking and behaving at work are primarily seen in daily informative texts, such as newspapers and magazines. Such texts, presented in a sample way, work as triggers of the main question to be faced at work: is it possible to articulate a critique of ethical basis to these kinds of speech? How fair would they be? The resource to the critiques articulated in the psycho-sociological field is the starting point of this research. An argumentative articulated thought about the distance between the speeches that “prescribe autonomy” and the ones that “obligate participation”, for example, could be found. It is about a paradoxical speech. We could also notice the importance of the Human Capital Theory as the “self-management” technology and “control internalization”. We explore the speech contextualization in the large field of social transformations which the net contemporary society goes through and its inversions of public and private responsibilities. The normative speech of good behavior follows, or is followed by, the changings of the privatized society, which creates the psychologized subject. Lastly, we face the challenge of elaborating a critique which is eminently ethical. The notion of subjectivity as passivity before the Other brings Lévinas‟ ethical saying to the academic text. The Ethics‟ soil stands for the meeting facing the Other, only Other, needless of rules and laws. With the Third coming in, always according to Lévinas, it is articulated a justice which is the social equivalent of the ethical appeal about the me-Other parity. The ethical judgement is made with the Third. Then, the rules, laws and rights come into the scene. The prescriptive speech of “good behavior” at work shows itself as an unfair law without Alterity. The self-curving over itself at the self-management of Human Capital is shown as the closing to the Other. The initial prejudice which state these kinds of speech are passive of an ethical critique seems rightful. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.title | Trabalho e normatividade: uma análise ética dos discursos prescritivos do bom comportamento no trabalho | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Trata-se de estudo teórico acerca da normatividade característica dos discursos que prescrevem o “bom comportamento” no trabalho. Amparado pelas discussões gadamerianas, parte-se do “preconceito inicial”, de que tais discursos são passíveis de uma crítica ética. Os discursos que prescrevem jeitos de ser, sentir, falar e comportar-se no trabalho, são primeiramente visados em textos informativos do cotidiano, presentes em um jornal e uma revista. Tais textos, apresentados de forma exemplificativa, funcionam como disparadores das questões centrais a serem enfrentadas pelo trabalho: seria possível articular uma crítica de fundamentação ética a tais discursos? Em que eles seriam injustos? O recurso à crítica que se articula no campo psicossociológico é o movimento inicial da pesquisa. Encontra-se um pensamento crítico articulado acerca da distância dos discursos que “prescrevem autonomia” e que “obrigam a participar”, por exemplo. Trata-se de um discurso paradoxal. Percebe-se o lugar de destaque da Teoria do Capital Humano como tecnologia de “autogestão”, “internalização do controle”. Passa-se pela contextualização do discurso no campo mais amplo das transformações sociais pelas quais passa a sociedade contemporânea líquida e suas inversões das responsabilidades públicas e privadas. O discurso normativo do bom comportamento acompanha, ou vem acompanhado, das transformações da sociedade privatizada, que cria o sujeito psicologizado. Enfrenta-se, por fim, o desafio de elaborar uma crítica que se faça notar como eminentemente ética. A noção de subjetividade enquanto passividade frente ao Outro traz o Dizer ético de Lévinas ao dito do texto acadêmico. O solo da Ética é o encontro face ao Outro, único Outro, desnecessidade de leis, de regras. Com a entrada em cena do Terceiro, sempre a partir de Lévinas, tenta-se articular uma justiça que seja o equivalente social do apelo ético da paridade eu-Outro. O julgamento ético se faz necessário com o Terceiro. Entram em cena as regras, as leis, o direito. O discurso prescritivo do “bom comportamento” no trabalho se revela como uma lei injusta sem Alteridade. O encurvamento do eu sobre si na autogestão do Capital Humano mostra-se como fechamento ao Estrangeiro. O preconceito inicial de que tais discursos são passíveis de uma crítica ética parece legítimo. | pt_BR |
dc.title.en | Work and Normativity: an ethical analysis of the prescriptives discourses of good behavior at work | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGP - Dissertações defendidas na UFC |
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