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Tipo: Tese
Título: Proletários das secas: arranjos e desarranjos nas fronteiras do trabalho (1877-1919)
Autor(es): Cândido, Tyrone Apollo Pontes
Orientador: Neves, Frederico de Castro
Palavras-chave: Refugees;Resistance;Trabalhadores migrantes – Aspectos sociais – Ceará-1877-1919;Obras públicas–Política governamental – Ceará-1877-1919;Secas – Política governamental – Ceará -1877-1919
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: CÂNDIDO, Tyrone Apollo Pontes. Proletários das secas: arranjos e desarranjos nas fronteiras do trabalho (1877-1919). 2014. 354f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História Social, Fortaleza (CE), 2014.
Resumo: Entre as novas experiências suscitadas durante as secas da passagem do século XIX encontrava-se o recrutamento de milhares de retirantes (homens, mulheres e crianças) para o trabalho em obras de construção (ferrovias, estradas de rodagem, açudes, prédios urbanos, calçamentos etc.), acionadas como medida de controle social e condição para que os grupos de flagelados tivessem acesso aos socorros do governo. Nesta tese procura-se mostrar como esses retirantes, ao lidar com diferentes dimensões de experiências que preenchiam o dia a dia de migrações e trabalho em anos de seca, foram agentes de sua própria formação enquanto uma modalidade específica de trabalhadores, tornando-se, com isso, proletários das secas. Para tanto, procura-se acompanhar os diversos arranjos e desarranjos que compuseram suas formas de resistência em seus percursos e no cotidiano de trabalho – a que correspondiam, desde outro ponto de vista, a formas de arranjos e desarranjos do controle social por parte dos agentes do poder sobre essa composição de trabalhadores.
Abstract: The new experiences that developed during the droughts of the late nineteenth century included the recruitment of thousands of refugees (men, women and children) to work in construction works (railroads, highways, dams, urban buildings, pavements etc.) Recruitment grew as a measure of social control and was a condition for the groups of [flagellates—to have access to government aid. This thesis seeks to show how these migrants, dealing with different dimensions of experience that filled the day to day work and migration in drought years, were agents of their own development as a specific formation of workers, becoming in this way the drought’s proletarians. To this end, I seek to examine the various arrangements and changes that produced their forms of resistance on their journeys and in their daily work, and, from another point of view, the corresponding forms of arrangements and changes of the mechanisms of social control by the agents of power over this group of workers.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8993
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