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Tipo: Dissertação
Título: Acurácia do ultrassom anorretal tridimensional na avaliação do tumor de reto médio e inferior em pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes
Título em inglês: Acurracy of three-dimensional anorectal ultrasonography in assessment tumor into the mid or distal third of the rectum of pacients submitted neoadjuvant chemotherapy and radiotherapy
Autor(es): Monteiro, Francisco Coracy Carneiro
Orientador: Regadas, Sthela Maria Murad
Palavras-chave: Neoplasias Colorretais;Radioterapia;Canal Anal
Data do documento: 2009
Citação: MONTEIRO, Francisco Coracy Carneiro. Acurácia do ultrassom anorretal tridimensional na avaliação do tumor de reto médio e inferior em pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes. 2009. 61 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009.
Resumo: O ultrassom anorretal tridimensional (US 3D) proporciona informações acuradas do tamanho do tumor e sua relação com os músculos do esfíncter anal. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia do US 3D em predizer a resposta do câncer retal à quimioterapia e radioterapia, confrontando as imagens do US 3D com os achados histopatológicos. Trinta e dois pacientes (idade média de 59 anos), estadiados em T2 (n=3), T3 (n=23) e T4 (n=6), com metástase em linfonodos perirretais em 22 casos, foram submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes, seguidas de uma segunda avaliação com US 3D sete semanas depois. Os pacientes foram agrupados conforme a distância (cm) entre a borda distal do tumor e a borda proximal do esfíncter anal interno (EAI) (Grupo I, apresentando invasão do canal anal; Grupo II ≤ 2,0cm; Grupo III > 2,0 cm). Todos os pacientes foram operados e os achados histopatológicos foram confrontados com os resultados do US 3D pós-neoadjuvância. Cinco pacientes (16%) apresentaram regressão completa do tumor. Dezenove pacientes (59%) apresentaram regressão parcial do tumor. A distância ao EAI foi > 2,0cm em 11 pacientes (34%). Os 7 (22%) pacientes restantes não apresentaram regressão. O US 3D e os achados histopatológicos foram concordantes em 31 (97%) pacientes, com apenas um caso (3%) inconclusivo do US 3D pós-neoadjuvância. Comparando as imagens do US 3D com os achados histopatológicos de acordo com a distância entre a borda distal do tumor e a borda proximal do EAI, houve concordância em 100% dos pacientes. A regressão tumoral tornou possível a cirurgia com preservação do esfíncter em 16 pacientes (50%) (onze do Grupo III e cinco com regressão completa do tumor). O exame histopatológico revelou margens livres em todos os casos. O índice de concordância entre as metástases em linfonodos ao US 3D pós-neoadjuvância e as peças cirúrgicas foi substancial (87,5%). Concluiu-se que o US 3D pode auxiliar significativamente na seleção da abordagem cirúrgica após quimioterapia e radioterapia. Entretanto, uma maior amostra de pacientes é necessária para estabelecer parâmetros ultrassonográficos suficientemente acurados após quimioterapia e radioterapia
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7319
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