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Tipo: Dissertação
Título: Fatores de risco cardiovasculares para formação de placa ateromatosa na crossa da aorta e para tromboembolismo arterial
Autor(es): Lima, Jeruza Mara de Oliveira
Orientador: Silva, Ricardo Pereira
Palavras-chave: Fatores de Risco de Doenças Cardíacas;Placa Aterosclerótica;Tromboembolia
Data do documento: 2023
Citação: LIMA, Jeruza Mara de Oliveira. Fatores de risco cardiovasculares para formação de placa ateromatosa na crossa da aorta e para tromboembolismo arterial. 2023. 55 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71417. Acesso em: 24 mar. 2023.
Resumo: Introdução: No Brasil, doenças cardiovasculares são as principais causas de morbidade e mortalidade. A gênese destas enfermidades está na formação de placas ateroscleróticas. A associação entre inflamação (aterosclerose) e as DCV está muito bem estabelecida. Objetivo: Verificar a associação dos fatores de risco cardiovasculares com a presença de placas ateromatosas na crossa da aorta, identificadas pelo ecocardiograma transtorácico, e a ocorrência de tromboembolismo arterial. Métodos: Estudo transversal, observacional, realizado no HUWC/UFC, com 134 pacientes que realizaram ecocardiograma transtorácico bidimensional no corte supraesternal, com laudos que descreviam a presença de placa aterosclerótica na crossa da aorta. O instrumento de pesquisa constituiu de dados sociodemográficos, fatores de risco CV, história de manipulação vascular e fenômenos tromboembólicos arteriais. Utilizados o software Microsoft Excel 2016 e o software estatístico IBM-SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 24. Aplicado o Teste Estatístico de Fisher e o Teste de Kruskal-Wallis. Resultados: dos 134 pacientes inclusos com fatores de riscos cardiovasculares, a HAS apresentou-se em maior frequência 121(90,3%), seguido do fator de risco idade 101(75,4%) e dislipidemia 91(67,9%). Em relação aos tipos de placas, o ateroma > 4mm, foi mais frequente 101(75,4%), seguido de placa com componentes móveis 8(6%) e placas com debris 5(3,7%). Quando comparada a tipificação das placas ateroscleróticas com os fatores de risco cardiovasculares, curiosamente, não houve associação entre as variáveis, p-valor acima de 0,05. Porém, quando comparado o tromboembolismo arterial ocorrido em 16 pacientes, com os fatores de risco CV, em todos os pacientes que apresentaram dislipidemia 16(17,6%), verificou-se uma forte associação entre a dislipidemia e a ocorrência de tromboembolismo arterial com P- valor 0,002. Da mesma forma verificou-se a associação entre o tromboembolismo arterial e placas com debris. Dos cinco pacientes que apresentavam placas com debris, 3(60%) apresentaram tromboembolismo arterial. P-valor 0,012. Conclusões: 1) Não houve associação entre os fatores de risco cardiovasculares e a presença de placas ateroscleróticas na crossa da aorta; 2) Não houve associação entre a manipulação vascular e a ocorrência de tromboembolismo arterial; 3) Evidenciou-se uma forte associação entre a dislipidemia e a ocorrência de tromboembolismo arterial; 4) Evidenciou-se uma associação entre placas com debris e a ocorrência de tromboembolismo arterial.
Abstract: Introduction: In Brazil, cardiovascular diseases are the main causes of morbidity and mortality. The genesis of these diseases lies in the formation of atheosclerotic plates. The association between inflammation (atherosclerosis) and CVD is very well established. Objective: To verify the association of cardiovascular risk factors with the presence of atheromatous plaques in the aortic cross, identified by transthoracic echocardiogram, and the occurrence of arterial thromboembolism. Methods: Cross-sectional, observational study, conducted at the HUWC/CFU, with 134 patients who underwent two-dimensional transthoracic echocardiography in the suprasternal section, with reports describing the presence of athertortotic plaque in the aortic cross. The research instrument consisted of sociodemographic data, CV risk factors, history of vascular manipulation and arterial thromboembolic phenomena. Microsoft Excel 2016 software and Statistical Package for the Social Sciences (IBM-SPSS) software were used. Fisher's Statistical Test and the Kruskal-Wallis Test were applied. Results: of the 134 patients included with cardiovascular risk factors, SAH was more frequent 121(90.3%), followed by the risk factor age101 (75.4%) and dyslipidemia 91(67.9%). Regarding plate types, atheroma > 4mm was more frequent 101(75.4%), followed by plaque with movable components 8(6%) and plates with debris 5(3.7%). When comparing the typification of atheosclerotic plates with cardiovascular risk factors, curiously, there was no association between the variables, p-value above 0.05. However, when comparing arterial thromboembolism in 16 patients with CV risk factors in all patients with dyslipidemia 16 (17.6%), there was a strong association between dyslipidemia and the occurrence of arterial thromboembolism with P- value 0.002. Similarly, there was an association between arterial thromboembolism and plaques with debris. Of the five patients with plaques with debris, 3 (60%) had arterial thromboembolism. P-value 0.012. Conclusions: 1) There was no association between cardiovascular risk factors and the presence of athertortotic plaques in the aortic cross; 2) There was no association between vascular manipulation and the occurrence of arterial thromboembolism; 3) There was a strong association between dyslipidemia and the occurrence of arterial thromboembolism; 4) There was an association between plaques with debris and the occurrence of arterial thromboembolism.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71417
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