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Tipo: Tese
Título: Currículo decolonial e feminista: por uma educação plural, crítica e afetiva
Autor(es): Fernandes, Luciana Lima
Orientador: Gadelha, Sylvio de Sousa
Palavras-chave: Educação;Currículo;Decolonialidade;Feminismo;Educación;Currículum;Decolonialidad
Data do documento: 2022
Citação: FERNANDES, Luciana Lima. Currículo decolonial e feminista: por uma educação plural, crítica e afetiva. Orientador: Sylvio de Sousa Gadelha. 2022. 158 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Resumo: A atual conjuntura política, social e educacional existente no Brasil, em que cada vez mais se verifica um aprofundamento da desigualdade social, do racismo, da misoginia, do capacitismo, do ódio ao que é considerado — ou construído como — diferente está intimamente relacionada à radicalização da agenda neoliberal e neoconservadora que vem ganhando força nos últimos anos no país. Frente a esse contexto, a tese procura investigar as motivações do conservadorismo e do neoliberalismo no Brasil e sua relação com a Educação, sobretudo na elaboração da Base Nacional Comum Curricular. Parte-se da premissa de que a educação é lugar privilegiado de produção e disseminação do empresariamento da educação, resultado da governamentalidade neoliberal presente em nossa sociedade. O conservadorismo alia-se ao neoliberalismo, como pode-se perceber em algumas manifestações realizadas no país nos últimos anos, como é o caso do grupo Escola sem Partido e dos movimentos “antigênero”. O arcabouço teórico-conceitual e prático escolhido para confrontar tais problemáticas foi o pensamento feminista, sobretudo o decolonial, e a decolonialidade latiniamericano, compreendendo que as raízes dessa subalternização e violências contemporâneas podem ser encontradas na modernidade e na colonialidade, sobretudo, mas somadas às características do neoliberalismo, conservadorismo e empresariamento da sociedade. A partir desse entrecruzamento teórico-prático, procura-se pensar nas possibilidades de criação de uma educação e currículos outros, elaborados a partir das territorialidades de cada povo, de seus saberes e práticas, da não hierarquização de conhecimentos e da convivência entre todas as multiplicidades de povos, culturas e sujeitos. Enfim, uma educação que possa promover o viver bem, a solidariedade, o diálogo, os afetos e uma sociedade radicalmente democrática.
Resumen: La actual situación política, social y educativa de Brasil, en la que se profundiza cada vez más la desigualdad social, el racismo, la misoginia, el capacitismo y el odio a lo que se considera – o se construye como – lo otro, está estrechamente relacionada con la radicalización de la agenda neoliberal y neoconservadora que ha cobra fuerza en los últimos años en el país. Frente a este contexto, la tesis investiga las motivaciones del conservadurismo y el neoliberalismo en Brasil y su relación con la Educación, especialmente en la elaboración de la Base Común Curricular Nacional. Parte de la premisa de que la educación es un lugar privilegiado para la producción y difusión del emprendimiento educativo, resultado de la gubernamentalidad neoliberal presente en nuestra sociedad. El conservadurismo está aliado con el neoliberalismo, como se puede observar en algunas movilizaciones realizadas en el país en los últimos años, como es el caso de la Escola sem Partido y los movimientos “antigénero”. El marco teórico-conceptual y práctico escogido para enfrentar tales problemáticas fue el pensamiento feminista, especialmente decolonial, y la decolonialidad latinoamericana, entendiendo que las raíces de esta subalternización y violencia contemporánea se encuentran en la modernidad y la colonialidad, sobre todo, pero sumadas a las características neoliberalismo, conservadurismo y emprendimiento en la sociedad. Desde esta intersección teórico-práctica, tratamos de pensar las posibilidades de crear una educación y otros currículos, elaborados desde la territorialidad de cada pueblo, sus saberes y prácticas, la desjerarquización de saberes y la convivencia entre todas las multiplicidades de pueblos. , culturas y temas. En suma, una educación que promueva el buen vivir, la solidaridad, el diálogo, los afectos y una sociedad radicalmente democrática.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70887
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